Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião

- Publicada em 09 de Dezembro de 2016 às 15:12

Refazer o mobiliário urbano

Em tempos de globalização e de revisão do Plano Diretor de Porto Alegre, é imperioso olhar para o mundo e ver quais experiências estão dando certo. Em Paris encontramos bancas do início do século passado, cheias de estilo "art noveau", ao mesmo tempo em que nos deparamos com reluzentes cabines de aço, que são banheiros públicos de última tecnologia e que mediante o depósito de algumas moedas nos permitem o uso e se auto higienizam. Em Nova Iorque ou São Francisco cartazes de
Em tempos de globalização e de revisão do Plano Diretor de Porto Alegre, é imperioso olhar para o mundo e ver quais experiências estão dando certo. Em Paris encontramos bancas do início do século passado, cheias de estilo "art noveau", ao mesmo tempo em que nos deparamos com reluzentes cabines de aço, que são banheiros públicos de última tecnologia e que mediante o depósito de algumas moedas nos permitem o uso e se auto higienizam. Em Nova Iorque ou São Francisco cartazes de
shows não são fixados embaixo de viadutos ou tapumes e totens dão publicidade a eventos e espetáculos, girando e substituindo as mensagens, inclusive de utilidade pública.
Em vários lugares, mundo afora, paradas de ônibus ou paradas de táxis não só abrigam os usuários das intempéries, mas têm funcionalidade e por meio de um painel eletrônico informam sobre as rotas e linhas do transporte coletivo. Placas de esquina orientam as pessoas nas cidades e ajudam microempreendedores a divulgarem seus negócios, mediante uma pequena publicidade. Tudo isso tem um nome: mobiliário urbano. Inclua aí bancas de frutas, de flores, de jornais, cabines telefônicas.
Porto Alegre está sem mobiliário urbano. Sobrevivem algumas famílias isoladas como as bancas de chaveiros e revistas, outras estão moribundas como as de flores e frutas. As paradas de ônibus são as mais precárias possíveis, inobstante o esforço da EPTC. Por que outras cidades conseguiram e Porto Alegre não?
Outra questão: uma licitação bem encaminhada "vende" esse espaço urbano a empresas que exploram publicidade em troca de instalarem esses equipamentos na cidade. Isto, além de gerar um importante e imediato aporte de caixa à prefeitura, enseja uma receita futura e permanente de ISS, além de desonerar o poder público de despesa de manutenção. Por último, uma banca bonita gera ocupação digna e embeleza a paisagem. O que falta?
Vereador (PMDB), ex-secretário de Urbanismo
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO