Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Estados Unidos

- Publicada em 12 de Dezembro de 2016 às 15:36

Pequim reage à aproximação de Trump com Taiwan

A China afirmou ontem estar "gravemente preocupada" com as declarações do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre o possível restabelecimento das relações diplomáticas com Taiwan. A chancelaria chinesa disse que, se Washington romper com o compromisso de quase quatro décadas com o regime de Pequim, "o saudável e estável crescimento da relação China-EUA, assim como a cooperação bilateral em grandes áreas, estaria fora de questão". Domingo, em entrevista ao canal Fox, Trump ameaçou deixar de lado o "princípio de uma única China".
A China afirmou ontem estar "gravemente preocupada" com as declarações do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre o possível restabelecimento das relações diplomáticas com Taiwan. A chancelaria chinesa disse que, se Washington romper com o compromisso de quase quatro décadas com o regime de Pequim, "o saudável e estável crescimento da relação China-EUA, assim como a cooperação bilateral em grandes áreas, estaria fora de questão". Domingo, em entrevista ao canal Fox, Trump ameaçou deixar de lado o "princípio de uma única China".
"Não entendo por que temos que estar atados a essa política, a menos que consigamos um acordo com a China sobre outros temas, incluindo o comércio", disse Trump. Alguns dias antes, o republicano havia rompido com a tradição diplomática ao conversar por telefone com a presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen.
"A questão de Taiwan afeta a soberania e a integridade territorial da China. O respeito do princípio de uma só China é a principal do desenvolvimento das relações China-EUA". A todo país que deseja estabelecer relações diplomáticas com a China, Pequim exige o reconhecimento deste princípio. Isto impede qualquer independência formal de Taiwan, separada politicamente do continente desde 1949 e que Pequim deseja unificar como restante da China.
Os Estados Unidos deixaram de reconhecer Taiwan em 1979, passando a manter relações formais apenas com a China continental, governada pelo Partido Comunista. Se o próximo presidente norte-americano apoiar abertamente a independência de Taiwan e aumentar a venda de armas à ilha, Pequim poderia então passar a respaldar "forças hostis aos Estados Unidos", adverte artigo publicado no Global Times.

Juiz rejeita pedido de recontagem na Pensilvânia

O juiz federal Paul Diamond, da Pensilvânia, rejeitou o pedido da candidata do Partido Verde à presidência dos EUA, Jill Stein, para a recontagem de votos no estado. Jill tenta fazer com que os votos sejam recontados em Michigan, Pensilvânia e Wisconsin.
O Partido Republicano alega que ela não poderia pedir a recontagem, já que teve cerca de 1% dos votos. Nos três estados, o presidente eleito, Donald Trump, venceu a democrata Hillary Clinton por uma diferença pequena.