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May quer impedir que Parlamento decida sobre Brexit
O governo da primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, iria entrar ontem com um pedido na Suprema Corte do país para revogar uma sentença orientando que o Parlamento tenha a última palavra nas negociações sobre a saída da União Europeia (UE).
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O governo da primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, iria entrar ontem com um pedido na Suprema Corte do país para revogar uma sentença orientando que o Parlamento tenha a última palavra nas negociações sobre a saída da União Europeia (UE).
May planeja invocar o artigo 50 e iniciar o período de negociações sobre o divórcio com a UE utilizando um instrumento conhecido como prerrogativa real. Estes poderes eram oferecidos aos reis do país e foram repassados aos políticos, e permitem que o governo se junte ou deixe tratados internacionais sem consulta do Legislativo.
Esse plano é ameaçado por um recurso feito pela empresária Gina Miller e pelo cabeleireiro Deir Dos Santos, que alegaram que a saída do bloco irá retirar parte de seus direitos, incluindo o de livre circulação dentro do bloco, e que isso não poderia ser feito sem aprovação parlamentar.
No mês passado, 3 dos 11 juízes da Suprema Corte concordaram com o recurso. O governo irá defender que o povo britânico já deu sua opinião durante o plebiscito de 23 de junho. O argumento é de que a votação iria submeter ao Parlamento "precisamente a mesma pergunta" que foi colocada naquele momento.