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Internacional

- Publicada em 05 de Dezembro de 2016 às 10:41

'Não' vence referendo na Itália e pode gerar pressão sobre bancos locais

Um dos efeitos do resultado também é a renúncia do primeiro-ministro Matteo Renzi

Um dos efeitos do resultado também é a renúncia do primeiro-ministro Matteo Renzi


MARCO BERTORELLO/AFP/JC/
A decisão da Itália de não aprovar as mudanças constitucionais propostas pelo governo pode jogar os bancos italianos em um novo momento de tumulto, possivelmente culminando na nacionalização de instituições problemáticas como o Banca Monte dei Paschi di Siena.
A decisão da Itália de não aprovar as mudanças constitucionais propostas pelo governo pode jogar os bancos italianos em um novo momento de tumulto, possivelmente culminando na nacionalização de instituições problemáticas como o Banca Monte dei Paschi di Siena.
No domingo, os italianos rejeitaram a proposta do primeiro-ministro Matteo Renzi, que renunciou ao cargo logo após o resultado. Ele deve se encontrar nesta segunda com o presidente italiano, Sergio Mattarella, para apresentar sua renúncia. 
Pessoas com conhecimento do assunto afirmam que uma nacionalização do Monte dei Paschi é agora mais provável, uma vez que o plano por um aumento de capital de 5 bilhões tem poucas chances de passar após o resultado do domingo.
A instituição deve reunir o Conselho na terça-feira para discutir o assunto e pode tomar uma decisão até o fim dessa semana.
No entanto, a decisão final deve se anunciada apenas após a formação de um novo governo no país, disseram estas mesmas pessoas, o que deve levar até duas semana.
Paralelamente, o voto também complica a vida do UniCredit, a maior instituição do país, que pretende levantar até 13 bilhões. A posição financeira deste é mais tranquila e ele pode esperar mais tempo antes de voltar aos mercados. Investidores aguardam, agora a apresentação do UniCredit em 13 de dezembro, em Londres, quando executivos devem apresentar a nova estratégia do banco.
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