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- Publicada em 18 de Dezembro de 2016 às 18:42

Ministro da Justiça pretende acabar com o comércio e o uso de maconha no Brasil

O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, pretende erradicar o comércio e o uso de maconha no País. O objetivo integra os termos do Plano Nacional de Segurança, cujo conteúdo foi apresentado pelo governo federal no início da semana passada e já foi alvo de críticas. Para tanto, Moraes pretende focar principalmente nas plantações em território paraguaio, considerado um dos principais exportadores do entorpecente no continente. Há também o objetivo de realizar parcerias para combater laboratórios da droga na Bolívia e no Peru.
O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, pretende erradicar o comércio e o uso de maconha no País. O objetivo integra os termos do Plano Nacional de Segurança, cujo conteúdo foi apresentado pelo governo federal no início da semana passada e já foi alvo de críticas. Para tanto, Moraes pretende focar principalmente nas plantações em território paraguaio, considerado um dos principais exportadores do entorpecente no continente. Há também o objetivo de realizar parcerias para combater laboratórios da droga na Bolívia e no Peru.
A intenção ambiciosa vai, segundo especialistas, na contramão da política antidrogas da maior parte dos países do mundo, que têm avançado em debates pela descriminalização e legalização da maconha frente à opção da "guerra às drogas". Mesmo assim, a pasta pretende injetar recursos para fazer com que o fluxo da droga diminua e, eventualmente, cesse em todo o território nacional.
"É uma ideia absolutamente irreal, de uma onipotência, querer reduzir drasticamente a circulação de maconha na América do Sul, como ele falou. É grave ele achar que vai ter esse poder. O Plano Colômbia fez com que os Estados Unidos injetassem bilhões de dólares contra as plantações de coca e isso não foi suficiente", diz Julita Lemgruber, coordenadora do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania da Universidade Cândido Mendes e ex-diretora-geral do sistema penitenciário estadual do Rio de Janeiro.
O plano aborda quatro eixos de prevenção: capacitação para agentes de segurança, visando reduzir a letalidade policial; aproximação entre polícia e sociedade, com aperfeiçoamento dos conselhos comunitários de segurança; inserção e a proteção social, focadas na redução da violência doméstica; e realização de cursos profissionalizantes de arquivistas.
 
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