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- Publicada em 14 de Dezembro de 2016 às 19:28

Sem informatização, 50 municípios gaúchos podem perder recursos

O Ministério da Saúde divulgou ontem um balanço da implementação do prontuário eletrônico (PE) na atenção básica no País. Conforme o governo, 63% dos municípios ainda não utilizam a plataforma on-line para atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS). Os números revelam que 2.060 cidades aderiram ao sistema até o momento - incluindo 140 que se cadastraram nos últimos 60 dias.
O Ministério da Saúde divulgou ontem um balanço da implementação do prontuário eletrônico (PE) na atenção básica no País. Conforme o governo, 63% dos municípios ainda não utilizam a plataforma on-line para atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS). Os números revelam que 2.060 cidades aderiram ao sistema até o momento - incluindo 140 que se cadastraram nos últimos 60 dias.
No Rio Grande do Sul, 89,9% das cidades já utilizam a plataforma - a média nacional é 91,8%. O Estado é o 20º entre as 27 unidades da federação em percentual de utilização do PE. O percentual de 10,1% de municípios que não implantaram o mecanismo representa cerca de 50 cidades que, assim, correm o risco de terem suspenso o repasse de recursos federais para as Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Com o prontuário eletrônico, a troca de informações entre equipes médicas - posto de saúde e hospital, por exemplo - é muito mais rápida, e garante que nenhum documento seja extraviado.
Os municípios que ainda não justificaram têm mais dois meses para fazê-lo. O Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Rio Grande do Sul (Cosems-RS), porém, discorda dos números divulgados. Segundo o presidente do órgão, o número de municípios que correm o risco de terem valores bloqueados está defasado. "Temos um levantamento atualizado diariamente, que mostra que apenas dois municípios não enviaram justificativas", afirma Marcelo Bósio.
Conforme o ministério, 11.112 postos contam com o sistema informatizado, em 2.060 cidades no Brasil. Ao longo de 60 dias, 3.054 (54,8%) justificaram a não implantação para todas as unidades; e 456 (8,2%) não justificaram. Para esses últimos, que correm o risco de terem os repasses federais suspensos - entre R$ 10 mil e R$ 15 mil por mês -, a pasta tentará dar apoio na implantação do sistema.
Bósio aponta que, no Estado, a principal dificuldade diz respeito à infraestrutura. "Temos municípios pequenos, áreas rurais e isso gera dificuldade, com problemas de acesso à internet, por exemplo", observa. Outro ponto importante é o da capacitação dos servidores para o uso da tecnologia. Para o presidente do Cosems, o mais difícil não é aprender a usar o computador, e sim alterar a rotina de trabalho.
 
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