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- Publicada em 04 de Dezembro de 2016 às 21:19

Após cinco anos, HPS ainda não conseguiu incorporar imóveis

Casas localizadas na rua José Bonifácio serão anexadas ao hospital

Casas localizadas na rua José Bonifácio serão anexadas ao hospital


MARCO QUINTANA/JC
Igor Natusch
Encaminha-se lentamente para uma conclusão a situação de seis imóveis na rua José Bonifácio, em Porto Alegre, que serão desapropriados para dar espaço a atividades administrativas do Hospital de Pronto Socorro (HPS). Desde a comunicação de interesse da prefeitura da Capital, em 2011, o processo se arrasta, e as edificações, que ficam em frente ao parque da Redenção, ainda não foram plenamente incorporadas, mais de cinco anos depois.
Encaminha-se lentamente para uma conclusão a situação de seis imóveis na rua José Bonifácio, em Porto Alegre, que serão desapropriados para dar espaço a atividades administrativas do Hospital de Pronto Socorro (HPS). Desde a comunicação de interesse da prefeitura da Capital, em 2011, o processo se arrasta, e as edificações, que ficam em frente ao parque da Redenção, ainda não foram plenamente incorporadas, mais de cinco anos depois.
Dos seis imóveis, dois deles - onde funcionavam a creche Tempo de Crescer e a Clínica Pública Ser, voltada a crianças com problemas mentais e em situação de vulnerabilidade social - já foram entregues e estão fechados. Há acúmulo de sujeira e danos estruturais visíveis nas duas construções. A única residência do lote, que pertenceu à mesma família por várias décadas, também foi entregue, no ano passado. Entre os imóveis envolvidos na ampliação há também o da Associação de Servidores do HPS, cuja previsão era de se mudar para outro local.
No entanto, dois estabelecimentos comerciais ainda estão funcionando na área. Um dos sócios do Café Coletânea, Carlos Gerhart disse que não recebeu comunicado da prefeitura com prazo para a desocupação e que, enquanto não houver essa definição, pretende permanecer no ponto atual, onde o estabelecimento funciona há cerca de 20 anos. Ele afirma que chegou a ir ao gabinete do vice-prefeito Sebastião Melo pedindo informações sobre a situação, mas não teve muito sucesso. "Ele fez uma série de ligações na minha frente, e ninguém sabia informar nada para ele", conta Gerhart. Já a proprietária de um salão de beleza, que segue atendendo no imóvel ao lado do Coletânea, não quis conceder entrevista, mas informou que pretende adiar por algum tempo sua saída.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, parte dos imóveis já está sendo utilizada como apoio, de maneira provisória, ao setor administrativo do HPS. No entanto, quando esteve no local, a reportagem do Jornal do Comércio não verificou movimentação que indicasse uso constante de nenhum dos imóveis já desocupados. Quando liberadas, as edificações devem abrigar o arquivo médico, o setor financeiro e o almoxarifado do HPS, aumentando a capacidade ambulatorial e de internação do prédio principal.
A assessoria da Secretaria Municipal de Saúde informou que parte dos imóveis está deteriorada e requer reparos para ocupação plena pelo hospital. Em pelo menos um dos casos, isso exige uma autorização específica, já que a fachada é considerada de interesse histórico pelo município.
A atual etapa nas reformas no HPS deve ser encerrada até o final deste ano. Uma das intervenções previstas para a área dos imóveis desapropriados - a abertura de uma entrada extra para veículos internos - será descartada. Agora, as ambulâncias devem usar a entrada da avenida Osvaldo Aranha, sem disputar espaço com veículos particulares, que farão uso de recuos na via para embarque e desembarque. O prazo final das obras é o segundo semestre de 2018.
Entre as alas já reformadas, estão em funcionamento as unidades de traumatologia (que passou para o térreo), de radiologia e imagem e de coleta e transfusão de sangue, a sala de recuperação e partes do bloco cirúrgico e da emergência. A reforma do prédio principal, onde ficam as áreas técnicas, começou no final de 2011.
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