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Economia

- Publicada em 22 de Dezembro de 2016 às 20:16

Ações da Vale pesam nos negócios, e Ibovespa encerra sessão em queda de 0,68%

A Bovespa operou em queda durante boa parte do dia e terminou no vermelho, mas fechou o pregão acima das mínimas do dia. Sem grandes notícias para guiar os negócios, acabou pesando o desempenho da Vale, que foi afetada por uma retração nos preços do minério de ferro, em meio a um giro fraco no mercado brasileiro.
A Bovespa operou em queda durante boa parte do dia e terminou no vermelho, mas fechou o pregão acima das mínimas do dia. Sem grandes notícias para guiar os negócios, acabou pesando o desempenho da Vale, que foi afetada por uma retração nos preços do minério de ferro, em meio a um giro fraco no mercado brasileiro.
O Ibovespa terminou a sessão desta quinta-feira com baixa de 0,68%, aos 57.255 pontos. O volume de negócios ficou em R$ 6,07 bilhões. Entre as blue chips, Vale (ON -4,15% e PN -5,18%) caiu forte, e Petrobras (ON -1,21% e PN -2,30%) também recuou, mesmo com uma alta nos preços do petróleo. Os bancos (Itaú PN 0,82% e Bradesco -0,59%) tiveram desempenho misto. "Os investidores estrangeiros lideraram as vendas mais uma vez", comentou o operador de uma corretora paulista.
O minério de ferro negociado na China caiu 2,8% para US$ 77,1 a tonelada seca, e as perspectivas dos analistas para o próximo ano não são boas. Depois de subir quase 100% neste ano, a entrada de novas unidades produtoras no mercado em 2017 deve fazer os preços recuarem para a faixa de US$ 55 a tonelada. Já o petróleo Brent subiu 1,08%, a US$ 55,05 o barril.
Na noite de quarta-feira, dia 21, a Petrobras anunciou um amplo tratado com a francesa Total. A estatal brasileira fechou acordo de US$ 2,2 bilhões com a parceira, que inclui a venda de fatias de campos do pré-sal. Com o negócio, a petroleira chega a US$ 13 bilhões em ativos vendidos entre o ano passado e 2016, próxima dos US$ 15,1 bilhões previstos até o dia 31 de dezembro.
"Estamos praticamente na última semana de negociação e não há liquidez, então qualquer fato derruba o mercado. O investidor já tira o pé do acelerador, não quer ficar comprado", comentou outro operador. Ele citou também a fragilidade do setor bancário, que, nos últimos dias, tem sofrido em meio à pressão do governo por redução de spread e chance de mudança de regulação na área de cartões de crédito.
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