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Indústria

- Publicada em 15 de Dezembro de 2016 às 18:47

CNI diz que empresários voltam a ficar pessimistas com economia

O empresário da indústria voltou a mostrar pessimismo com a economia do País agora em dezembro depois de quatro meses de confiança. Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) caiu para 48 pontos neste mês e voltou a ficar abaixo da marca dos 50 pontos do estudo, que separa o otimismo do pessimismo.
O empresário da indústria voltou a mostrar pessimismo com a economia do País agora em dezembro depois de quatro meses de confiança. Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) caiu para 48 pontos neste mês e voltou a ficar abaixo da marca dos 50 pontos do estudo, que separa o otimismo do pessimismo.
Segundo a CNI, desde setembro, quando alcançou 53,7 pontos, o índice acumula uma queda de 5,7 pontos. Os indicadores da pesquisa variam de zero a 100 pontos. Quando estão abaixo de 50 pontos, apontam falta de confiança.
De acordo com a entidade, a variação negativa do Icei em dezembro é decorrente da piora da percepção do empresariado sobre a situação atual e das expectativas de desempenho de seus negócios e da economia para os próximos seis meses. O índice de condições atuais das empresas e da economia caiu de 43,8 pontos em novembro para 40,7 pontos neste mês. O índice de expectativas recuou de 55,8 pontos para 51,6 pontos.
A falta de confiança é maior entre as empresas de pequeno porte, com queda no indicador de 48,7 pontos em novembro para 44,4 em dezembro. Nas grandes empresas, o Icei recuou de 53,5 para 50,3 pontos. Nas médias, o indicador passou de 51 pontos para 46,7 pontos.

Edital de projetos prioritários de APLs é lançado

O edital de seleção de projetos prioritários de Arranjos Produtivos Locais (APLs) foi lançado nesta quinta-feira pela Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI). A chamada, que concederá apoio a até 16 projetos no valor total de R$ 7,6 milhões, fica aberta até 31 de janeiro de 2017.
Podem participar arranjos já enquadrados ou reconhecidos pelo Projeto de Fortalecimento dos APLs. Cada um pode apresentar até duas propostas, indicando qual delas é a mais importante, mas apenas uma será contemplada.
Serão selecionados seis projetos de até R$ 200 mil, seis entre R$ 200 mil e R$ 400 mil, dois entre R$ 400 mil e R$ 600 mil, um entre R$ 600 mil e R$ 1 milhão e um entre R$ 1 milhão e R$ 1,8 milhão. A contrapartida a ser aportada pelo arranjo deve ser de pelo menos 20% do valor total do projeto. "Além disso, como a ideia é que os arranjos prossigam com outras atividades conjuntas, um diferencial deste edital é que as ações coletivas também serão consideradas contrapartidas", explica a coordenadora do Projeto APLs, Luana Collet (foto).
Os projetos podem ser de inteligência para comercialização ou qualificação de logística, acesso a novos mercados, agregação de valor à produção, geração local de serviços, desenvolvimento de marcas coletivas e denominações de origem e preservação ambiental. Os critérios de avaliação são o benefício econômico do projeto às empresas do arranjo, o impacto no desenvolvimento econômico e social da região em que o APL está inserido, a adequação do orçamento aos objetivos e metas propostos, a importância das ações, os setores produtivos envolvidos e o plano de trabalho.
A previsão é de que os resultados saiam até março de 2017, e a assinatura dos termos de parceria deve ocorrer em abril. Este é o segundo edital para seleção de projetos prioritários de APLs e conta com recursos de financiamento junto ao Banco Mundial. Os aprovados na chamada anterior encontram-se em execução.