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Economia

- Publicada em 14 de Dezembro de 2016 às 22:28

Serviços impulsionaram os municípios em 2014

Triunfo deixou grupo das 10 maiores economias gaúchas devido à crise no setor químico e de transportes

Triunfo deixou grupo das 10 maiores economias gaúchas devido à crise no setor químico e de transportes


BRASKEM/DIVULGAÇÃO/JC
Guilherme Daroit
Em um ano marcado pela pujança dos serviços, não é surpresa que todas as 10 maiores economias do Estado em 2014 tenham sido municípios que têm o setor como principal atividade. Naquele ano, enquanto a agricultura ( 0,4%) e a indústria ( 4%) cresceram a ritmos menores, os serviços gaúchos tiveram uma expansão de 11%, beneficiando, portanto, os polos comerciais. Entre as maiores economias gaúchas, quem mais sofreu foi Triunfo, que caiu para 15º e deixou o 10º lugar entre os municípios mais rico. Já São Leopoldo entrou no grupo, passando de 11º para nono lugar.
Em um ano marcado pela pujança dos serviços, não é surpresa que todas as 10 maiores economias do Estado em 2014 tenham sido municípios que têm o setor como principal atividade. Naquele ano, enquanto a agricultura ( 0,4%) e a indústria ( 4%) cresceram a ritmos menores, os serviços gaúchos tiveram uma expansão de 11%, beneficiando, portanto, os polos comerciais. Entre as maiores economias gaúchas, quem mais sofreu foi Triunfo, que caiu para 15º e deixou o 10º lugar entre os municípios mais rico. Já São Leopoldo entrou no grupo, passando de 11º para nono lugar.
Os dados foram divulgados ontem pela Fundação de Economia e Estatística (FEE), simultaneamente com o IBGE. Em relação a 2013, a participação das 10 maiores economias gaúchas no PIB estadual diminuiu de 42,7%, em 2013, para 42,2% em 2014. Nesse grupo, além de Triunfo, que perdeu espaço por conta da perda de valor dos produtos químicos e da consequente redução no setor de transportes, também perderam espaço Canoas e Rio Grande.
Em relação a Canoas, que caiu da terceira para a quarta posição, a explicação passa pelo refino de petróleo. "Naquele ano, houve descompasso entre o preço internacional do petróleo e o praticado pelas refinarias, e o valor adicionado do setor se tornou negativo", explica o coordenador do Núcleo de Contas Regionais da FEE, Roberto Rocha, que ressalta que isso não afetou a cidade, já que a produção e os salários continuaram normalmente. Canoas é sede da Refinaria Alberto Pasqualini (Refap).
Já Rio Grande, que dava os primeiros sinais de uma arrefecida no polo naval, caiu da quinta para a oitava posição no Estado. O município também deixou de integrar o grupo das 100 maiores economias do Brasil. Com isso, restaram apenas quatro cidades gaúchas na lista: Porto Alegre, Caxias do Sul, Gravataí e Canoas. A Capital inclusive ganhou uma posição, voltando a ser o sétimo lugar do País. A retomada tem a ver principalmente, porém, com a queda da antiga sétima colocada, Campos dos Goytacazes (RJ), tradicional polo de extração de petróleo.
Subiram no ranking, entre os principais municípios, Gravataí, que assumiu a terceira posição, e Santa Cruz do Sul, que, na esteira do comércio atacadista, chegou à quinta posição. Os municípios gaúchos que mais cresceram entre 2013 e 2014, porém, não integram a lista dos maiores. "Nesse aspecto, costuma aparecer cidades pequenas, por conta da base de cálculo menor", argumenta o economista da FEE, Guilherme Risco. As maiores expansões foram vistas em Candiota ( 82,8%), explicado pela maior atividade das usinas termelétricas; Nova Araçá ( 49,3%), por conta da indústria alimentícia; e Lindolfo Collor ( 37,2%), graças ao setor de transportes.
Quando se avalia o PIB per capita, a liderança segue com Triunfo. A produção no município foi de R$ 184.668,72 por pessoa em 2014, quase seis vezes acima do PIB per capita gaúcho, de R$ 31.927,16. Já a menor passou a ser de Alvorada, que registrou o montante de R$ 10.637,61 por habitante. O município sofre por ser primordialmente residencial, já que boa parte da renda de seus habitantes é gerada em outras cidades.
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