O enfrentamento ao comércio ilegal, que movimentou R$ 61 bilhões no Rio Grande do Sul em 2015, foi abordado ontem pelo vice-presidente da Fecomércio, André Roncatto, em reunião do Grupo Especial de Acompanhamento de Debates (Gead) sobre combate à informalidade, contrabando e pirataria, atividade do Fórum Democrático de Desenvolvimento da Assembleia Legislativa. A Carta de Intenções aprovada pelo grupo, solicitando a parceria da Assembleia no combate à informalidade, será encaminhada à presidente, deputada Silvana Covatti (PP).
André Roncatto, que também é presidente do Sindiótica, mostrou a mobilização de 112 sindicatos da base da Fecomércio empenhados para enfrentar o problema, que invade as residências por meio de produtos ilegais que vão dos óculos de sol aos medicamentos, desinfetantes clandestinos, calçados falsificados e peças de veículos. No ramo ótico, 60% do comércio de óculos de proteção solar é dominado pelo comércio ilegal. No contrabando, que absorveu R$ 115 bilhões em 2015 no País, o cigarro é o líder das vendas irregulares, 67,44%, seguido pelos produtos eletrônicos, 15,42%; informática, 5,04%; e medicamentos, 0,85%. A lista de produtos vendidos na ilegalidade registra ainda perfumes, relógios, vestuário, bebidas, brinquedos e óculos de grau.
A reunião aconteceu no Espaço da Convergência Deputado Adão Pretto, na Assembleia Legislativa.