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Consumo

- Publicada em 01 de Dezembro de 2016 às 17:21

Endividamento dos gaúchos volta a crescer em novembro

O nível de endividamento dos gaúchos mais uma vez encerra o mês com alta. Dessa vez, a elevação foi maior entre os grupos de pessoas com renda mensal de até 10 salários-mínimos. O resultado da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada nesta quinta-feira pela Fecomércio-RS, mostra que o indicador finalizou novembro com uma taxa de 68,7%, contra 66,6% no mesmo mês do ano passado. Com isso, o indicador persiste acima de média histórica.
O nível de endividamento dos gaúchos mais uma vez encerra o mês com alta. Dessa vez, a elevação foi maior entre os grupos de pessoas com renda mensal de até 10 salários-mínimos. O resultado da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada nesta quinta-feira pela Fecomércio-RS, mostra que o indicador finalizou novembro com uma taxa de 68,7%, contra 66,6% no mesmo mês do ano passado. Com isso, o indicador persiste acima de média histórica.
A Peic revela que o percentual de famílias com contas em atraso, bem como as que não terão condições de pagar suas dívidas vencidas também sofreu aumento no mês em comparação ao mês de novembro de 2015. "A inadimplência também cresceu nos dois indicadores calculados. Isso mostra que as famílias continuam refletindo a conjuntura econômica restritiva que reduz o poder de compra das famílias, estimulando o não pagamento de contas em atraso e dificultando, para um maior número de pessoas, a saída dessa condição de inadimplência", ponderou o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn.
De acordo com ele, as taxas de juros, o nível de confiança e as restrições de oferta permanecem contribuindo para conter a formação de novas dívidas. No entanto, o mercado de trabalho enfraquecido vem reduzindo a renda das famílias e estimulando o endividamento por absoluta necessidade.
A pesquisa indica que a média em 12 meses para a parcela da renda comprometida com dívidas permaneceu estável em novembro, em 32,2%, assim como o tempo de comprometimento da dívida, que ficou em 7,6 meses. O cartão de crédito ainda é o principal meio de dívida dos gaúchos, apontado por 80,8% dos entrevistados, seguido por carnês (21,8%), financiamento de veículos (16,3%) e cheque especial (14,7%).
O percentual de famílias com contas em atraso em novembro/2016 ficou em 29,3%, contra 26,8% verificados no mesmo mês do ano passado. Este é o terceiro mês consecutivo em que ocorre aumento no indicador de dívidas em atraso. "Há um aumento muito expressivo no número de pessoas desocupadas, com impacto significativo sobre a renda dessas famílias, o que acaba estimulando a inadimplência", destacou Bohn.
O índice de famílias que não terão condições de regularizar nenhuma parte de suas dívidas no horizonte de 30 dias atingiu 15,5% em novembro/2016, alta na comparação com novembro/2015 (12,1%). "O número de famílias com dificuldades de sair da situação de inadimplência tem ficado cada vez pior", afirmou o presidente da Fecomércio-RS.

Pesquisa mostra que 3 em cada 10 brasileiros compram produtos piratas

Três em cada 10z brasileiros confirmam que consomem produtos piratas. A aquisição de bens fabricados ou distribuídos ilegalmente no País teve ligeira alta na passagem de 2015 para 2016, segundo dados da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ) em parceria com o instituto de pesquisa Ipsos.
O levantamento mostra que o percentual de pessoas que declarou ter comprado algum produto pirata aumentou de 28% no ano passado para 32% em 2016. Apesar da piora, o índice de aquisição desses bens ainda está abaixo da média histórica (de 40%) e distante do ápice registrado em 2011 (de 52%).
A principal motivação foi o preço mais baixo, citada por 96% dos entrevistados. No entanto, cerca de um terço dos compradores não ficou satisfeita com a aquisição: 35% declararam ter se arrependido de fazer a compra.
Entre os que tiveram uma experiência negativa com o produto pirata, 92% deles se queixaram da falta de qualidade do item, enquanto que outros 16% lembraram da ausência de garantia do bem adquirido. Outros 4% se disseram desapontados por terem descoberto que o produto era roubado.
Os DVDs lideram o ranking dos produtos piratas mais consumidos (lembrados por 62% dos consumidores), seguidos por CDs (56%), roupas (14%), calçados, bolsas ou tênis (10%), brinquedos (10%), óculos (8%), equipamentos eletrônicos (7%) e relógios (6%), entre outros.
Segundo a Fecomércio-RJ, não há diferenças regionais significativas no consumo de produtos piratas. A região Norte teve 38% da população confirmando aquisição de bens piratas, seguida por Centro-Oeste (37%), Sul (32%), Sudeste (32%) e Nordeste (28%).
A pesquisa foi realizada com 1.200 entrevistados, no período de 30 de julho a 9 de agosto de 2016, em 72 municípios brasileiros, incluindo Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Vitória, Florianópolis, Salvador, Recife. A série histórica do levantamento teve início no ano de 2006.

Venda de PCs cai 35% no Brasil em pior trimestre de 2016

O mercado brasileiro de PCs voltou a apresentar queda e chegou ao pior trimestre de 2016, de acordo com estudo divulgado pela consultoria IDC nesta quinta-feira. De acordo com o estudo, foram vendidas pouco mais de 1 milhão de máquinas entre os meses de julho e setembro - número 35% menor que o mesmo período de 2015 e 11% menor em relação ao segundo trimestre de 2016.
"O mercado brasileiro de PCs no País está canibalizado", explica o analista de pesquisa da IDC Brasil, Pedro Hagge, por meio de nota. "É cada vez mais comum que o consumidor prefira um celular com uma configuração robusta e boa qualidade de navegação a um computador. Era previsto um terceiro trimestre aquecido, com o varejo abastecendo os estoques para as datas especiais como Back Friday e Natal, mas esse movimento não aconteceu."
Segundo o estudo, do total de unidades vendidas, 373 mil eram desktops e 674 mil era notebooks, com quedas de vendas de 39% e 32%, respectivamente, em relação ao terceiro trimestre de 2015.
Do total de PCs vendidos no período, 366 mil foram para o mercado corporativo e 681 mil para o consumidor final. Os números representam quedas de 26% e 38%, respectivamente, em relação ao mesmo período de 2015. "Empresas privadas estão adiando investimentos e a compra de computadores e o setor público está travado, devido às eleições, troca de governos, gestões endividadas e outros problemas políticos e econômicos. Não há expectativas de melhoras para os próximos meses", completa o analista da IDC.
Ainda de acordo com o estudo da IDC, os computadores ficaram R$ 105 mais baratos no terceiro trimestre. "O ticket médio no período foi de R$ 2.334, ou seja, 4% a menos do que nos meses de julho, agosto e setembro de 2015, quando o mercado trabalhava com o dólar mais alto", finaliza Hagge.