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Palavra do Leitor

- Publicada em 14 de Dezembro de 2016 às 15:02

Trabalho social

Estudante no Colégio Estadual Pio XII (já extinto), num final do transcorrer do ano, fui indicado por ser o primeiro da classe para ser selecionado a ocupar a colocação de contínuo no Banco do Brasil (BB) entre mais dois candidatos. O meu pai ficou radiante com a possibilidade de isso acontecer. Adquiriu, no crediário, um traje na loja requintada de tipo executivo e um calçado social. Cortei o cabelo no padrão no salão famoso próximo do Cine Vitória. Foi um custo elevado, na época, para a família. Segui assim o roteiro programado, para a entrevista na agência central do BB, perto da prefeitura velha. Encontrei na sala de entrevista um homem maduro de terno, rosto delgado de bigode bem aparado semelhante a um daqueles burocratas britânicos de olhar castanho, fleumático a encarar um pré-adolescente ansioso de conseguir um emprego no cobiçado banco. Conhecia os outros rapazes que participariam da seleção. Os dois foram aprovados. Eu, reprovado. Uma amarga decepção de final de festas antes do Natal. Quando no reencontro de início de aulas, perguntei aos dois como atingiram a vitória. Um, disse, era filho de uma influente funcionária do Palácio Piratini, foi "barbada". O outro se vangloriou que foi vestido com roupas pobres remendadas disfarçando a situação do bem situado pai dele, dono de uma empresa de vendas de carros. Então, pensei, o selecionador "inglês" deve ter pensado que eu era rico na aparência do visual. Vejam, de lá para cá nada mudou, ou mesmo mudará, com o famoso levar "vantagem em tudo". (Hélder Pinheiro Mayer, produtor cultural, Alvorada/RS)
Estudante no Colégio Estadual Pio XII (já extinto), num final do transcorrer do ano, fui indicado por ser o primeiro da classe para ser selecionado a ocupar a colocação de contínuo no Banco do Brasil (BB) entre mais dois candidatos. O meu pai ficou radiante com a possibilidade de isso acontecer. Adquiriu, no crediário, um traje na loja requintada de tipo executivo e um calçado social. Cortei o cabelo no padrão no salão famoso próximo do Cine Vitória. Foi um custo elevado, na época, para a família. Segui assim o roteiro programado, para a entrevista na agência central do BB, perto da prefeitura velha. Encontrei na sala de entrevista um homem maduro de terno, rosto delgado de bigode bem aparado semelhante a um daqueles burocratas britânicos de olhar castanho, fleumático a encarar um pré-adolescente ansioso de conseguir um emprego no cobiçado banco. Conhecia os outros rapazes que participariam da seleção. Os dois foram aprovados. Eu, reprovado. Uma amarga decepção de final de festas antes do Natal. Quando no reencontro de início de aulas, perguntei aos dois como atingiram a vitória. Um, disse, era filho de uma influente funcionária do Palácio Piratini, foi "barbada". O outro se vangloriou que foi vestido com roupas pobres remendadas disfarçando a situação do bem situado pai dele, dono de uma empresa de vendas de carros. Então, pensei, o selecionador "inglês" deve ter pensado que eu era rico na aparência do visual. Vejam, de lá para cá nada mudou, ou mesmo mudará, com o famoso levar "vantagem em tudo". (Hélder Pinheiro Mayer, produtor cultural, Alvorada/RS)
IPTU pela internet
O governo municipal que ora sai, na última hora ainda cria problemas para a população. Decidiu voltar atrás com o desconto do IPTU. Porém, o sistema da Secretaria Municipal da Fazenda não permite emitir a guia para pagamento via internet. Mais um problema, além dos que o novo governo vai ter que assumir. (Claudio Luiz de Almeida, despachante documentalista imobiliário, Porto Alegre)
Demissões
PDI é a sigla de Plano de Demissão Incentivada, onde muitos que irão aderir imaginam ter achado a "galinha dos ovos de ouro" ou um baú com moedas de ouro numa ilha deserta qualquer. Correios, menos 5.600, Banco do Brasil, quase 10.000 e na Petrobras a previsão é 7.000 trabalhadores que passam para o outro lado do balcão. Como a grande maioria se dedicou somente às empresas 100%, não tiveram outra atividade paralela, aparece a oportunidade de investir agora na nova vida profissional. Assim, o momento é de frear as emoções, pesquisar parcerias, poupar e tentar salvar o futuro. (Jorge D. Hexsel, Florianópolis/SC)
Manifestações
Fazer manifestações pró ou contra esta ou aquela medida de governos é aceitável, desejável. Mas, o que não se aceita é o bloqueio de ruas e avenidas justamente quando milhares de pessoas estão se deslocando para seus compromissos. Aí, ficam paradas no trânsito, o que está errado. (Júlio Trez, Porto Alegre)
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