Restrições ao pacote gaúcho

Embora a Abimaq/RS apoie o pacote de medidas do governo Sartori, ela tem restrições às mudanças no ICMS, segundo o vice-presidente Hernane Cauduro. Para começar, a antecipação do seu recolhimento não deve ser considerada medida de saneamento, devido ao impacto direto no fluxo de caixa das empresas em momento de crise, agravado pelo aumento da alíquota do tributo, já em plena recessão. A outra crítica é à restrição em 30% da apropriação de crédito presumido de 2016 a 2018. É que são contrapartidas para a indústria gaúcha não ficar em desvantagem concorrencial com empresas do mesmo segmento, que gozam de benefícios equivalentes nos seus estados.

Golpe na indústria local

O vice-presidente Hernane Cauduro espera uma reavaliação das mudanças no ICMS para evitar que ocorra "mais um duro golpe na indústria gaúcha". Ele propõe medidas alternativas ou seu aprimoramento, sob a forma de antecipação temporária do ICMS ou pela renegociação dos créditos fiscais presumidos.

Investimentos da Stihl

A Stihl de São Leopoldo vai investir R$ 100 milhões em 2017, ou 70% mais do que em 2016, anunciou no almoço da Câmara Brasil-Alemanha do RS, nesta quinta-feira, seu vice-presidente financeiro Cleomar Prunzel. Mesmo registrando ligeira queda de 2,5% no faturamento em 2016, a empresa manteve todos os empregos.

Novo Zaffari na Hípica

Grupo Zaffari realizou esta semana a entrega simbólica de capacetes aos lojistas do Zaffari Hípica, na zona Sul de Porto Alegre, com inauguração prevista para começo de 2017. Voltado para compras de conveniência e tendo como âncora um supermercado Zaffari, reunirá 30 operações em quase 20 mil metros quadrados de área com estacionamento coberto para mais de 200 vagas.

O plástico verde em água

A Serra da Cantareira Águas Minerais lançou a Puraqua, primeira marca brasileira do segmento a adotar o plástico verde da Braskem em tampas de garrafas. A resina, cuja origem é o etanol da cana-de-açúcar, reforça a proposta da empresa de adotar elevados padrões de sustentabilidade.

Aproveitar a crise para investir

Esta não é a pior crise da economia brasileira. Pior foi a do Collor quando com apenas R$ 50,00 no bolso tive que pagar o salário de 240 pessoas - foi o que confessou no almoço da Câmara Brasil-Alemanha do RS, nesta quinta-feira, o presidente da Aços Favorit, Rudolf Fritsch, com a moral de quem nos 20 anos da empresa nunca fechou o balanço em vermelho, o que irá repetir em 2016. Ela vendeu 2% mais em reais, mas 6% menos em volume e melhorou o resultado. E, ao contrário de muitos colegas empresários, Fritsch continuou investindo na atualização da indústria sabendo que a crise passa como passaram as outras seis vividas por ele. E, quando ocorrer, a Aços Favorit estará preparada para crescer.