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JC Logística

- Publicada em 08 de Dezembro de 2016 às 21:50

Anfavea destaca investimentos mesmo com mercado retraído

Comercialização de caminhões aumentou durante novembro, mas a média do ano ainda continua baixa

Comercialização de caminhões aumentou durante novembro, mas a média do ano ainda continua baixa


MARCELO CAMARGO/ABR/JC
O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Antonio Megale, destacou os investimentos que as empresas do setor têm feito, apesar do difícil momento por que passa a economia brasileira. "Mesmo com o mercado bastante retraído, principalmente na área de caminhões, nós tivemos recentemente o anúncio de uma empresa (Man Latin America) que investirá na ordem de R$ 1,5 bilhão em nossos produtos até 2021."
O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Antonio Megale, destacou os investimentos que as empresas do setor têm feito, apesar do difícil momento por que passa a economia brasileira. "Mesmo com o mercado bastante retraído, principalmente na área de caminhões, nós tivemos recentemente o anúncio de uma empresa (Man Latin America) que investirá na ordem de R$ 1,5 bilhão em nossos produtos até 2021."
Megale disse que, como os investimentos são sempre em longo prazo, essa iniciativa mostra que as empresas estão mais confiantes no futuro. "Estamos saindo deste momento mais complicado", afirmou. Segundo ele, outras montadoras também anunciaram investimentos até 2020 em lançamentos de novos veículos, renovação das linhas de montagem e expansão de fábricas.
De acordo com o mais recente balanço divulgado pela associação das montadoras brasileiras, as vendas de veículos novos subiram 12% no mês de novembro em comparação com outubro. Em relação a novembro do ano passado, no entanto, houve uma queda de 8,7%. Em novembro do ano passado, foram vendidas 195,2 mil unidades, enquanto no mesmo período deste ano o total ficou em 178,2 mil. As exportações contribuíram com as vendas no penúltimo mês do ano. Foram vendidas 57,1 mil unidades para o exterior. Em comparação ao ano passado, houve um aumento de 56,4% nas exportações de carros.
"É um esforço importante que as empresas têm feito para apresentar os veículos para novos mercados. Neste ano, temos já alguns países que estão recebendo nosso produto pela primeira vez, ainda pouco, mas isso mostra que esse esforço de abertura de mercado tem dado resultado", destacou o presidente da Anfavea.
Megale ressaltou ainda que o mês de novembro teve um resultado bastante expressivo. "Foi o melhor novembro desde 2005 (para a exportação), isso reflete o esforço para exportação por parte das empresas e também por parte do governo, que está tentando encaminhar acordos de livre comércio e que têm surtido efeito para o setor."
A venda de caminhões em novembro também apresentou alta. No período, foram vendidas 3,8 mil unidades, o que significa um aumento de 10,3% sobre outubro. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve recuo de 19,7%. No acumulado de janeiro a novembro, a retração foi ainda maior, de 30,5%. "Nitidamente, continua refletindo a economia retraída no mercado de caminhões. Se a gente observar, de janeiro a novembro, a média de vendas está em 4,2 mil unidades mensais, ainda um número baixo", afirmou o vice-presidente da entidade, Marcos Saltini.
Ele lembrou ainda que houve alguns picos de vendas durante o ano. "Fechamos o mês de junho com 4,6 mil unidades, parecia que o mercado ia retomar, mas em agosto e setembro houve queda. Recuperamos um pouco em relação a outubro, com a grande maioria de vendas de caminhões pesados."
Ao contrário das vendas de carros, as vendas de máquinas agrícolas caíram em novembro. A retração em relação a outubro foi de 25,2%. Segundo o presidente da Anfavea, o recuo é esperado para o período em função da sazonalidade.
Apesar disso, o setor comemora o resultado do acumulado nos últimos 12 meses, destacou Megali. Nesse período foi registrado um aumento de 61,3% nas vendas internas de máquinas agrícolas e rodoviárias.
O presidente da Anfavea destacou que o agronegócio ainda tem muito espaço para evoluir. "Neste ano, as commodities agrícolas estão num preço razoável, acho que vamos ter boas safras."
Quanto aos empregos no setor, houve ligeira queda de 0,3% em relação a outubro. Ante o mesmo mês de 2015, foi constatada uma retração de 6,2%, com a ocupação de 123,3 mil postos de trabalho na indústria automobilística.
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