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JC Logística

- Publicada em 02 de Dezembro de 2016 às 18:13

Expansão da geração distribuída preocupa empresas de distribuição

O crescimento dos projetos de geração distribuída preocupa as distribuidoras de energia, que salientam em especial a necessidade de investimentos adicionais na rede para fazer frente à demanda que essas instalações exigirão e a falta de regulação do ponto de vista operacional.
O crescimento dos projetos de geração distribuída preocupa as distribuidoras de energia, que salientam em especial a necessidade de investimentos adicionais na rede para fazer frente à demanda que essas instalações exigirão e a falta de regulação do ponto de vista operacional.
O vice-presidente de Operações Reguladas da CPFL Energia, Luis Henrique Ferreira Pinto, disse que atualmente os projetos de geração distribuída ainda não pesam na rede, mas ele acredita que, na medida em que os painéis fotovoltaicos baratearem e os fornecedores passarem a produzir os equipamentos no País, o movimento deve se acelerar, sem que o setor elétrico seja capaz de administrar esse movimento, já que não possui dispositivos para frear o ritmo de investimentos dos consumidores nesses projetos.
Para ele, diante desse cenário, seria necessário trabalhar em uma regulação operacional, de maneira a criar as regras para as distribuidoras atenderem às necessidades técnicas a serem geradas com o aumento das unidades de geração distribuída. "O setor elétrico, e em especial o regulador, está para trás nesse processo, só preparou a regulação para a parte comercial", disse, lembrando os critérios já estabelecidos para a inserção da energia gerada por esses projetos na rede de distribuição, com a possível venda da energia ou a opção de consumi-la futuramente.
Além dos investimentos adicionais na rede, o diretor vice-presidente de Regulação da Energisa, Alexandre Nogueira Ferreira, destacou o subsídio indiretamente dado pelos demais consumidores quando uma unidade investe em geração distribuída. "É o primeiro modelo em que sem-teto vai ter de pagar a conta", disse, numa referência ao fato de que, quando o consumidor instalar painéis fotovoltaicos em seu teto, deixa de pagar a tarifa de energia e outros encargos, o que onera os consumidores que seguem abastecidos pela distribuidora. "(Os projetos de Geração Distribuída) ainda não dão impacto nas distribuidoras, mas é necessário pensar no subsídio. Não sou contra (os projetos). Se for competitivo, tem de vir, mas com subsídio não dá", comentou.
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