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Automotor

- Publicada em 15 de Dezembro de 2016 às 17:41

Revestir de couro bancos com air bags exige cuidados

Uso de linha com menor tensão e colocação de etiqueta informativa são indispensáveis

Uso de linha com menor tensão e colocação de etiqueta informativa são indispensáveis


COUROTEC/DIVULGAÇÃO/JC
Nem todo mundo pode comprar um carro zero-quilômetro com bancos revestidos de couro de fábrica. Além do preço, que não cabe no bolso de qualquer um, trata-se de um atributo indisponível em alguns modelos e categorias de veículos.
Nem todo mundo pode comprar um carro zero-quilômetro com bancos revestidos de couro de fábrica. Além do preço, que não cabe no bolso de qualquer um, trata-se de um atributo indisponível em alguns modelos e categorias de veículos.
Para quem possui um automóvel com bancos de tecido e deseja revesti-los de couro, há empresas especializadas que realizam esse serviço, por custos mais acessíveis. Contudo, no caso de veículos equipados com air bags nos bancos, costuma surgir a dúvida da segurança de efetuar esse procedimento sem prejudicar o funcionamento das bolsas infláveis que protegem os ocupantes lateralmente no caso de acidentes.
Referência nesse mercado, a Courotec, de Porto Alegre, confirma que aplicar couro em bancos dotados de air bags de fato requer alguns cuidados para não comprometer o sistema de retenção. Segundo a empresa, o procedimento é confiável se respeitar as zonas de ruptura das bolsas infláveis e utilizar linhas de espessuras inferiores. Assim, não há alteração na estrutura dos bancos e na integridade da espuma.
O processo começa com a retirada dos bancos com air bags, que exige muito cuidado. Depois, procede-se com a remoção do tecido original, seguida pela colocação do revestimento de couro. Após verificação de segurança, os bancos são montados de volta no veículo e reconectados ao sistema de controle das bolsas infláveis. Por fim, é checada a luz no painel que indica a operacionalidade dos air bags.
Hoje, cerca de 50% dos veículos revestidos mensalmente pela Courotec têm air bags. Um número que tende a crescer, uma vez que, desde 2014, quando esse dispositivo de segurança passou a ser obrigatório para o motorista e passageiro dianteiro nos automóveis produzidos no Brasil, houve um aumento de modelos que o oferecem também nos bancos.
 
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