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Política

- Publicada em 30 de Novembro de 2016 às 20:15

Renan tenta antecipar votação de pacote no Senado, mas plenário rejeita

Apenas algumas horas depois dos deputados desfigurarem o texto do pacote anticorrupção enviado pelo Ministério Público, com inclusão de diversas emendas no plenário, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), decidiu bancar um confronto com o MP, tentando votar ainda ontem o texto com as alterações feitas.
Apenas algumas horas depois dos deputados desfigurarem o texto do pacote anticorrupção enviado pelo Ministério Público, com inclusão de diversas emendas no plenário, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), decidiu bancar um confronto com o MP, tentando votar ainda ontem o texto com as alterações feitas.
No entanto, 44 senadores foram contrários ao requerimento de urgência, o que frustrou a manobra de Renan. Outros 14 votaram a favor, e um se absteve.
Mais cedo, ele havia dado indícios de que não levaria a proposta adiante. Concordou com as modificações feitas pelos deputados no pacote, que sempre criticou. Afirmou, contudo, que a colocaria para tramitar normalmente, passando pelas comissões da Casa.
Essa era, inclusive, a posição oficial da maioria dos senadores, que foram pegos de surpresa no plenário, por volta das 19h desta quarta, quando o presidente leu um requerimento para levar à votação ainda esta noite. O documento foi assinado pelas lideranças do PMDB, PSD e PTC.
A reação se deu após as manifestações dos procuradores, que criticaram a votação da Câmara e chegaram a afirmar que deixariam a Lava Jato caso as medidas fossem sancionadas.
Logo em seguida, Renan deu nova declaração, visivelmente irritado. Disse que a votação do pacote "é uma decisão sobre a qual não pode haver pressão externa" e que "não se pode fazer cadeia nacional para pressionar por nada que absolutamente conteste, esvazie o Estado democrático de direito".
 
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