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Câmara de Porto Alegre

- Publicada em 24 de Novembro de 2016 às 22:12

Marchezan é contra texto que aumenta teto salarial

Antecipação do IPTU também preocupa Nelson Marchezan, que fez reunião com vereadores nesta quinta

Antecipação do IPTU também preocupa Nelson Marchezan, que fez reunião com vereadores nesta quinta


LEONARDO CONTURSI/CMPA/JC
O prefeito eleito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior, (PSDB) foi à Câmara de Porto Alegre, na tarde desta quinta-feira, para conversar com os vereadores da Capital. Entre os temas abordados no encontro, Marchezan pediu aos parlamentares que não votassem até o final deste ano projetos do Poder Executivo que envolvam aumento de gastos para a prefeitura.
O prefeito eleito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior, (PSDB) foi à Câmara de Porto Alegre, na tarde desta quinta-feira, para conversar com os vereadores da Capital. Entre os temas abordados no encontro, Marchezan pediu aos parlamentares que não votassem até o final deste ano projetos do Poder Executivo que envolvam aumento de gastos para a prefeitura.
O tucano se posicionou contra a mensagem retificativa do atual prefeito, José Fortunati (PDT), que passa o teto do salário dos servidores municipais para R$ 30 mil, maior do que o atual, de R$ 18.037,11, referente à remuneração do prefeito.
Entre os presentes havia nomes da atual legislatura e também vereadores recém-eleitos, como Roberto Robaina (PSOL) e vereadores apoiados pelo Movimento Brasil Livre (MBL), como Ricardo Gomes (PP), Ramiro Rosário (PSDB) e Felipe Camozzato (Novo).
A Diretoria Legislativa da Casa nega que tenha recebido a proposta de Fortunati, que seria agregada a um projeto que já tramita na Câmara sobre o funcionalismo municipal. Líder do governo, Mauro Zacher (PDT) também alega desconhecer a medida.
Nas redes sociais, Marchezan afirmou que entrou com contato com Fortunati, apresentando sua preocupação com o assunto.
"Faço esse apelo aos vereadores, porque a sociedade tem outras prioridades que precisam ser atendidas. E elas não estão sendo por falta de recursos. Por mais justa que possa ser essa demanda para alguns, não é justo com a cidade", manifestou Marchezan em seu Facebook. A pressão para aumentar o teto do salário dos servidores viria de alguns trabalhadores da Secretaria Municipal da Fazenda.
Outra medida do governo Fortunati que desagrada a Marchezan é o anúncio da antecipação da cobrança do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) de 2017. O atual prefeito afirmou, na semana passada, que pagamentos à vista terão desconto de 15% se feitos até o dia 23 de dezembro. O valor integral será cobrado apenas para os que pagarem a partir de março do próximo ano. Caso Fortunati confirme a iniciativa, a antecipação do IPTU terá impacto financeiro na gestão de Marchezan em 2017.
Além dos novos vereadores, representantes de todas as bancadas participaram do encontro com o prefeito eleito. O vice-prefeito eleito, Gustavo Paim (PP), também compareceu à reunião, que ocorreu antes da sessão ordinária.

Rejeitado projeto de proteção para ciclistas em treinamento

Os vereadores da Capital rejeitaram, na tarde desta quinta-feira, o projeto que previa modificações no Plano Diretor Cicloviário Integrado (PDCI), propondo que algumas vias de Porto Alegre, entre 4h30min e 7h, fossem destinadas para ciclistas de competição.
Segundo o autor da matéria, Marcelo Sgarbossa (PT), atualmente os atletas não podem utilizar ciclovias ou calçadas para a prática, devido à velocidade que atingem, que pode ser comparada com a de automóveis.
Caso fosse aprovado, em vias como a avenida Edvaldo Pereira Paiva (Beira-Rio), o projeto interromperia o fluxo de carros durante o horário estabelecido. Entretanto, a proposta foi rejeitada por 15 votos, contra 10 favoráveis.
Uma proposta que tramita na Câmara desde 2011 começou a ser apreciada na sessão desta quinta-feira, mas, por falta de quórum, sua votação não foi concluída. O projeto de Engenheiro Comassetto (PT) prevê que pelo menos 20% da verba publicitária da prefeitura seja aplicada em mídia alternativa, como jornais de bairro, ou rádios comunitárias.
Sofia Cavedon (PT) defendeu a matéria apresentada. Já Lourdes Sprenger (PMDB) questionou o percentual de 20%, que considera alto.
A primeira emenda do projeto chegou a ser aprovada, entretanto a votação do texto da proposta não ocorreu. Como a matéria já começou a ser apreciada pelos parlamentares, deve ser a primeira a ser votada na sessão de segunda-feira.