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Política

- Publicada em 06 de Novembro de 2016 às 18:55

Cerca de um terço de comissão especial tem pendência eleitoral

Quase um terço dos deputados federais que compõem a comissão especial da reforma política da Câmara teve contas de campanha ou de seu partido reprovadas pela Justiça Eleitoral, segundo levantamento feito pelo jornal O Estado de S.Paulo. Dos 35 titulares do colegiado, 10 possuem registro de alguma pendência, incluindo o presidente, Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), e o relator, Vicente Cândido (PT-SP).
Quase um terço dos deputados federais que compõem a comissão especial da reforma política da Câmara teve contas de campanha ou de seu partido reprovadas pela Justiça Eleitoral, segundo levantamento feito pelo jornal O Estado de S.Paulo. Dos 35 titulares do colegiado, 10 possuem registro de alguma pendência, incluindo o presidente, Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), e o relator, Vicente Cândido (PT-SP).
A comissão, instalada no dia 27 de outubro, discute temas como a mudança no sistema de financiamento das campanhas. Uma alternativa à atual regra, que proíbe doação empresarial, deve ser tratada como prioridade pelo colegiado, que pretende deixar outras questões consideradas polêmicas, como votação em lista fechada ou cláusula de barreira, para o ano que vem.
Vieira Lima era presidente do diretório estadual do PMDB, em 2007, quando o partido teve suas contas referentes ao exercício daquele ano reprovadas.
Já Cândido, relator da comissão, prestou contas "irregulares", segundo a Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) de São Paulo, de sua campanha a deputado estadual em 2002.
A deputada federal gaúcha Maria do Rosário, do Partido dos Trabalhadores, também representante do PT no colegiado, teve as contas de sua campanha de 2008 - quando disputou a prefeitura de Porto Alegre - reprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Outros três integrantes da comissão - Lázaro Botelho (PP-TO), Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) e Orlando Silva (PCdoB-SP) - tiveram as contas das campanhas que os levaram à Câmara em 2014 rejeitadas.
Já o tucano Marcus Pestana (MG) figura como parte em processos nos municípios mineiros de Prados, Cipotânea e São Gonçalo do Rio Abaixo, nos quais a legenda não prestou as contas anuais do exercício financeiro de 2014.
Além dele, Carlos Andrade (PHS-RR), Renata Abreu (PTN-SP) e Rubens Bueno (PPS-PR) também aparecem nos registros da Justiça Eleitoral ligados a alguma irregularidade nas prestações de contas de seus partidos. As do PHS de Roraima, presidido por Andrade, são referentes à campanha eleitoral de 2012.
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