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Opinião

- Publicada em 24 de Novembro de 2016 às 16:11

Tudo teria sido diferente

Em 1960, movimentava-se o Brasil político pela eleição presidencial. Dois eram os candidatos à presidência: Jânio Quadros, o fenômeno político da época (ex-prefeito da cidade de São Paulo e ex-governador de São Paulo) com sua "vassourinha" para limpar a corrupção, já então dominante, tendo o senador Milton Campos, presidente da UDN, como seu vice.
Em 1960, movimentava-se o Brasil político pela eleição presidencial. Dois eram os candidatos à presidência: Jânio Quadros, o fenômeno político da época (ex-prefeito da cidade de São Paulo e ex-governador de São Paulo) com sua "vassourinha" para limpar a corrupção, já então dominante, tendo o senador Milton Campos, presidente da UDN, como seu vice.
Do outro lado, o general Henrique Teixeira Lott, pelo PTB, tendo como vice João Goulart. Aí surgiu um problema, uma vez que Fernando Ferrari, ex-PTB, que fundara o Movimento Trabalhista Renovador (MTR), como a lei eleitoral de então consentia, resolveu concorrer, independentemente, à vice-presidência da República, por seu partido (MTR) apoiado aqui, no Sul, entre outros, pelo Partido Libertador (PL).
Dividiram-se os votos. Ferrari conquistou boa parte do eleitorado rio-grandense, assim como no Nordeste do País, em prejuízo do outro candidato a vice, Milton Campos. O resultado foi que ganhou a chapa JJ Jânio/João, que tomou posse em 1961.
Em suma, se Fernando Ferrari não tivesse concorrido, Milton Campos seria eleito vice-presidente da República, e, com a renúncia de Jânio Quadros em agosto de 1961, Milton Campos, da velha UDN, teria assumido a presidência, ungido pelas Forças Armadas. Não teriam ocorrido nem a Legalidade de Leonel Brizola, nem o golpe militar de 1964, e tudo teria continuado como dantes, num "mar de Abrantes"... Se isso teria sido bom para o nosso País, só Deus sabe. E nem o nosso proclamado juiz do Paraná estaria na mídia.
Advogado
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