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Opinião

- Publicada em 09 de Novembro de 2016 às 17:22

Um livro sobre futebol

Abrão Aspis parece destinado a despertar minha atenção. Começava com ele, e terminava comigo, a chamada da turma que ingressou em 1948 no Colégio Júlio de Castilhos; coisas da ordem alfabética, repetindo-se na Engenharia da Ufrgs. Uma semana após a formatura, recém nascera meu segundo filho, e tive que tomar uma decisão - a Petrobras dera-me o prazo de 24 horas para a confirmação de frequentar, em Salvador (BA), o Curso de Perfuração e Produção de Poços, que iniciaria a cobiçada relação de emprego com a estatal. Declinei, optando pelo DNOS/RS; se elegesse a Petrobras, iria para o fim de uma nominata começada pelo Abrão; ressalvado que seu curso era o de Refinação, e no Rio de Janeiro.
Abrão Aspis parece destinado a despertar minha atenção. Começava com ele, e terminava comigo, a chamada da turma que ingressou em 1948 no Colégio Júlio de Castilhos; coisas da ordem alfabética, repetindo-se na Engenharia da Ufrgs. Uma semana após a formatura, recém nascera meu segundo filho, e tive que tomar uma decisão - a Petrobras dera-me o prazo de 24 horas para a confirmação de frequentar, em Salvador (BA), o Curso de Perfuração e Produção de Poços, que iniciaria a cobiçada relação de emprego com a estatal. Declinei, optando pelo DNOS/RS; se elegesse a Petrobras, iria para o fim de uma nominata começada pelo Abrão; ressalvado que seu curso era o de Refinação, e no Rio de Janeiro.
Representando a Refinaria Alberto Pasqualini, o engenheiro Aspis apoiou, decisivamente, importantes atividades culturais e esportivas. Foi ainda presidente da Fundação de Educação e Cultura do S. C. Internacional, da Associação Gaúcha dos Escritores e da Federação Gaúcha de Xadrez; fundador e presidente da Associação Gravatalense de Letras, onde criou a biblioteca que, naquela estação termal, leva o nome de sua saudosa esposa Marlene. Por seu fascínio pelo xadrez e pela literatura, invocou, em seu livro A morte no tabuleiro, os versos de outro fissurado pelo xadrez, o famoso argentino Jorge Luis Borges: "Também o jogador é prisioneiro/ de outro tabuleiro/ de noites negras e brancos dias./ Deus move o jogador, e este, as peças". Com 12 livros publicados, entre eles o Sequestro do Figurão, 2º lugar no Concurso Raquel de Queiroz da ABL, neste dia 11, às 17h, na Feira do Livro, estará autografando seu romance Pelos caminhos do futebol, que se passa no universo de um clube expressivo. Aborda a vida e comportamento de dirigentes, técnicos, jornalistas, torcedores e massagistas, assim como também de jogadores de repercussão mundial, e dos que soçobraram por conta da vida fácil e da glória prematura.
Engenheiro civil
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