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Opinião

- Publicada em 08 de Novembro de 2016 às 17:56

Que educação queremos?

Jocelin Azambuja
Estamos todos questionando os resultados da educação em nosso País, Estado e municípios pela baixa qualidade que apresenta, associada a uma escola cercada pela violência; as interferências externas da internet em nossa juventude; o pouco envolvimento dos pais; o uso político com ideologias interferindo no processo educativo; a falta de investimentos, professores com baixa remuneração, enfim um quadro de UTI como nos mostram os índices de Educação Básica publicados nos últimos dias, de avaliações como Enem, Ideb e outros.
Estamos todos questionando os resultados da educação em nosso País, Estado e municípios pela baixa qualidade que apresenta, associada a uma escola cercada pela violência; as interferências externas da internet em nossa juventude; o pouco envolvimento dos pais; o uso político com ideologias interferindo no processo educativo; a falta de investimentos, professores com baixa remuneração, enfim um quadro de UTI como nos mostram os índices de Educação Básica publicados nos últimos dias, de avaliações como Enem, Ideb e outros.
Todos os resultados confirmam a baixa qualidade da educação que nossas crianças e adolescentes estão recebendo, com honrosas exceções, ilhas de escolas ou municípios que respiram um pouco melhor. Os resultados do Ensino Médio de repente preocupam mais. O MEC com seu novo ministro resolve tomar medidas rápidas através de uma PEC para buscar soluções mais eficientes no Ensino Médio. Bem-intencionados? Talvez! Mas sem a devida sensibilidade do encaminhamento de suas propostas.
Enfim, a situação educacional é caótica e gerações de jovens têm sido perdidas. Isso se reflete na mão de obra de baixa qualidade que o País forma e interfere no seu crescimento.
Os governantes vivem de vitórias de "Pirro" comemorando qualquer pequeno índice de evolução, esquecendo o todo.
No Estado temos um grande exemplo de descaso com a educação e seu uso político: um secretário de Educação provisório, porque o anterior em maio pediu demissão, o governador para não se indispor com partidos políticos, lavou as mãos e deixou um substituto interino. Comprova que a educação é apenas moeda de troca política.
Está na hora da sociedade reagir, como fez na queda da presidente, e lutar pela educação, sem greves e ocupações de escolas, mas com o desejo de cobrar de todos os governantes respeito e prioridade para a educação. Se não, continuaremos vendo-a ser tratada apenas como moeda política; sem gestão, sem qualidade. Perguntem-se, busquem respostas: Que educação queremos?
Advogado
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