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Internacional

- Publicada em 07 de Novembro de 2016 às 17:17

Disputa voto a voto

Às vésperas das eleições mais acirradas que os Estados Unidos já tiveram, duas pesquisas eleitorais evidenciam a polarização dos votos entre os candidatos democrata Hillary Clinton e republicano Donald Trump. Ao mesmo tempo, ambos tentam manter vivas suas aspirações de chegar à Casa Branca, demarcando terreno em estados considerados "campos de batalha", os quais historicamente não são considerados nem democratas nem republicanos. Para se eleger presidente, são necessários 270 dos 538 votos em disputa. Além disso, na maioria dos estados, o vencedor leva todos os votos. Por isso, a disputa, em alguns deles, como a Flórida, que atribui 29 votos, é encarada como fundamental.
Às vésperas das eleições mais acirradas que os Estados Unidos já tiveram, duas pesquisas eleitorais evidenciam a polarização dos votos entre os candidatos democrata Hillary Clinton e republicano Donald Trump. Ao mesmo tempo, ambos tentam manter vivas suas aspirações de chegar à Casa Branca, demarcando terreno em estados considerados "campos de batalha", os quais historicamente não são considerados nem democratas nem republicanos. Para se eleger presidente, são necessários 270 dos 538 votos em disputa. Além disso, na maioria dos estados, o vencedor leva todos os votos. Por isso, a disputa, em alguns deles, como a Flórida, que atribui 29 votos, é encarada como fundamental.
Duas pesquisas divulgadas ontem mostram que o cenário está indefinido. O levantamento da Investor's Business Daily (IBD) e da TechnoMetrica Market Intelligence (TIPP) coloca Trump dois pontos à frente da democrata Hillary. Ele aparece com 43,1% das intenções de voto, enquanto ela conta com 40,7%. A pesquisa foi conduzida por telefone com 1.026 eleitores e foi realizada entre os dias 3 e 6 de novembro. A margem de erro é de 3,1 pontos percentuais para mais ou para menos.
Já uma pesquisa da rede de televisão CBS e do jornal The New York Times mostra Hillary com 47% e Trump com 43% das intenções de voto. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa ouviu 1.753 possíveis eleitores entre os dias 2 e 6 deste mês.
No último dia de campanha, Hillary e Trump fizeram uma maratona a estados ainda considerados indecisos. Ele foi à Flórida, onde fez um discurso esperando ganhar no estado, considerado uma das peças-chave por ambos os partidos. Também passou por Carolina do Norte, Pensilvânia, New Hampshire e Michigan.
Em seu discurso, o bilionário falou sobre política externa, afirmando que "uma administração Trump renegociaria o Nafta (com México e Canadá) e iria parar imediatamente o Tratado da Parceria Transpacífica (TPP)". Também afirmou que, se eleito, suspenderia o programa de refugiados na Síria, e voltou a criticar a oponente, afirmando que, "se Hillary vencer, haverá uma crise constitucional sem precedentes na história dos EUA".
Na véspera da eleição, Hillary teve um reforço de peso na busca pela conquista de votos em estados em que a disputa está mais acirrada. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, atravessou o país ao seu lado em um ato final para empurrar a campanha democrata. Depois de começar o dia na capital Washington, foram a Ann Arbor, no Michigan; Durham, em New Hampshire; e Filadélfia, na Pensilvânia, onde encerraram a campanha ao lado de Michelle Obama e de Bill e Chelsea Clinton.
No último dia antes das eleições, a campanha democrata também se fortaleceu com o FBI afirmando que não há evidência de crime nos novos e-mails de Hillary Clinton que foram revisados pela agência.
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