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Norman de Paula Arruda Filho � presidente do Instituto Superior de Administra��o e Economia (ISAE) e do Cap�tulo Brasileiro do PRME da ONU Foto: ARQUIVO PESSOAL/JC

Norman de Paula Arruda Filho

presidente do Instituto Superior de Administra��o e Economia (Isae) e do Cap�tulo Brasileiro do PRME da ONU

Mudan�a de comportamento

Nos últimos anos, registramos mudanças significativas no mercado de trabalho. Questões como qualidade de vida, realização pessoal e flexibilidade de horários afetam cada vez mais as escolhas dos jovens profissionais. Além disso, os avanços na tecnologia também contribuíram para a criação de novas tendências.
Diante desse cenário, as organizações e as formas de se fazer negócios têm buscado na inovação seu acelerador competitivo.
Seguindo essa dinâmica, o local de trabalho também passa por mudanças. Como fuga aos ambientes fechados e regrados de grande parte das empresas, o home office surgiu enquanto saída para a redução de gastos e para conciliar o trabalho e a família de forma mais prática, flexível e prazerosa. Outra tendência nessa linha são os coworkings ou espaços colaborativos para trabalho, em sua maioria, ambientes inovadores e criativos que permitem maior interação entre pessoas de diferentes nichos de mercado, permitindo a troca de experiências.
Uma pesquisa realizada pelo Ekonomio (em parceria com B4i e a Coworking Brasil) analisa o mercado de coworking desde 2007 quando havia apenas seis locais registrados com esse perfil e identificou, no fim do ano passado, um total de 238 espaços ativos de coworking.
Do total, o estado de São Paulo lidera a lista, concentrando 95 espaços compartilhados para trabalho, enquanto Minas Gerais possui 23 locais. O estado do Paraná disputa o terceiro lugar com Rio de Janeiro, registrando 20 espaços de coworking.
Somente no universo de 141 locais que participaram da pesquisa da Ekonomio, foram contabilizadas mais de 6 mil posições de trabalho.
As vantagens dessa tendência representam muito mais do que proveitos para esses profissionais, são um ganho maior para toda a humanidade quando consideramos o impacto ambiental dessas atitudes na otimização de recursos. Quando um grupo se reúne para compartilhar os mesmos recursos, temos menos escritórios funcionando e uma redução considerável dos custos com construção, energia, água, internet, além do impacto na geração de resíduos. No caso dos home offices, há ainda a ausência de emissões de gases na atmosfera gerados na locomoção e que tanto impactam as grandes cidades.
A economia compartilhada e as mudanças de comportamento se mostram como alternativas importantes na busca por soluções significativas. Talvez ainda não esteja claro se é a tecnologia que está contribuindo para um comportamento mais sustentável ou se é a necessidade de mudança que está nos forçando a rever nossas atitudes, mas o que importa é que o resultado seja positivo. Ainda é pouco, mas já é animador pensar que estamos no caminho certo.
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