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Economia

- Publicada em 30 de Novembro de 2016 às 19:53

Petrobras dispara com decisão da Opep e Ibovespa sobe 1,51%

O Ibovespa avançou ontem e recuperou parte das perdas de quase 3% registradas ontem. No entanto, os ganhos no fechamento estavam bem abaixo dos mais de 2% vistos durante à tarde. O principal motivo da alta foi o acordo para o corte da produção de petróleo em 1,2 milhão de barris por dia, definido na reunião da Opep.
O Ibovespa avançou ontem e recuperou parte das perdas de quase 3% registradas ontem. No entanto, os ganhos no fechamento estavam bem abaixo dos mais de 2% vistos durante à tarde. O principal motivo da alta foi o acordo para o corte da produção de petróleo em 1,2 milhão de barris por dia, definido na reunião da Opep.
Mesmo com as ações da Petrobras em alta entre 9% e 10%, Vale e siderúrgicas passaram a ampliar a queda vista desde cedo, reduzindo a força do índice à vista. Dado o desempenho das commodities, principalmente o petróleo, no centro das atenções, nem o PIB nem a expectativa pela decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) influenciaram hoje os negócios com ações. A aprovação da PEC do teto dos gastos no Senado, em primeiro turno, foi considerada uma boa notícia, mas já era esperada.
O principal índice de ações da bolsa encerrou aos 61.906,35 pontos, com alta de 1,51%. Terminou novembro acumulando recuo de 4,65%. Mas no ano acumula avanço de 42,81%. O volume ficou em R$ 11,700 bilhões, acima da média diária para o mês, que é de R$ 9,1 bilhões.
O melhor momento do dia foi no meio da tarde, quando o acordo da Opep foi divulgado oficialmente, ampliando os ganhos das ações da Petrobras para mais 10% e mais de 11%, na PN e ON, respectivamente. Com a nova política de preços da estatal, de acompanhar as oscilações do mercado internacional, a correlação entre as ações e commodity se fortaleceu. Petrobras PN encerrou em +9,14% e Petrobras ON, em +10,60%. Ainda sobre a companhia, acionistas em assembleia geral extraordinária (AGE) aprovaram a determinação de que o plano de investimento da Petrobras passa a ser, a partir de hoje, de responsabilidade do conselho de administração da empresa e não mais da diretoria executiva.
O dólar fechou em queda frente ao real, alinhando-se ao movimento observado ante outras moedas de emergentes ligados a commodities. O recuo teve como principal catalisador o avanço nos preços de petróleo, trazido pela confirmação do acordo entre integrantes da Opep para redução na oferta.
Por aqui, a baixa na divisa norte-americana foi de 0,22%, aos R$ 3,3878 no mercado à vista. O volume de negócios somou US$ 1,615 bilhão. No mês de novembro, a alta acumulada foi de 6,18%. Já no ano, há queda de 14,45%.
O dólar futuro para janeiro de 2017 encerrou em baixa de 0,41%%, aos R$ 3,4160. O giro total movimentado com esse contrato ficou em US$ 19,326 bilhões.
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