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Economia

- Publicada em 30 de Novembro de 2016 às 22:31

Copom reduz taxa Selic a 13,75% ao ano

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) anunciou ontem a redução da taxa básica de juros (Selic) em 0,25 ponto percentual, para 13,75% ao ano. É o segundo corte da taxa desde outubro de 2012. O primeiro ocorreu no dia 19 de outubro, quando o Copom reduziu a Selic também em 0,25 ponto percentual, para 14% ao ano.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) anunciou ontem a redução da taxa básica de juros (Selic) em 0,25 ponto percentual, para 13,75% ao ano. É o segundo corte da taxa desde outubro de 2012. O primeiro ocorreu no dia 19 de outubro, quando o Copom reduziu a Selic também em 0,25 ponto percentual, para 14% ao ano.
A redução de 0,25 ponto era amplamente esperada pelo mercado. Dos 53 economistas consultados, 46 aguardavam um corte desta magnitude. Os outros sete projetavam um corte maior, de 0,50 ponto percentual. A Selic a 13,75% na última reunião do Copom do ano também era estimada pelos economistas ouvidos pelo BC no Boletim Focus, divulgado na última segunda-feira.
"Acreditamos que essa queda poderia ter sido maior. A situação econômica e financeira das empresas tem piorado, e o custo do crédito permanece muito elevado", afirmou o presidente da Fiergs, Heitor Müller. O dirigente, todavia, espera que a reforma fiscal avance no Congresso, e que haja celeridade no encaminhamento da reforma da Previdência. "Apenas uma sinalização de reversão da trajetória de nossas contas públicas poderá garantir que essa conquista de juros menores seja sustentável e não comprometa a estabilidade do poder de compra da moeda no longo prazo", finaliza.
A Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) afirmou que "faltou ousadia ao Copom" para uma redução mais acentuada dos juros. "O corte é insuficiente e mantém os juros no Brasil em um patamar ainda mais elevado", diz a entidade. Para a CSB, a taxa básica de juros na casa dos 13,75% é prejudicial para a economia do País e dificulta ainda mais a saída da crise.
Antes da eleição do republicano Donald Trump para a presidência dos EUA, no dia 8, a maior parte do mercado apostava em um corte de 0,50 ponto percentual, para 13,50% ao ano.
A visão mais otimista do mercado se devia ao arrefecimento do IPCA, o índice oficial de inflação, apesar de a ata da reunião do Copom de outubro ter indicado preocupação com a persistência da inflação de serviços. O BC também condiciona a redução gradual da Selic ao ajuste fiscal.
Desde a vitória de Trump, o dólar já subiu cerca de 7% ante o real, com a leitura do mercado de que a economia norte-americana vai acelerar sob o governo do republicano, elevando a inflação e, consequentemente, os juros naquele país. A valorização da moeda norte-americana é um fator de pressão sobre a inflação no Brasil, o que pode comprometer o ciclo de queda da Seli, fator essencial para a retomada do crescimento econômico.
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