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Economia

- Publicada em 24 de Novembro de 2016 às 20:01

Petróleo fecha em leve alta, em meio a incertezas sobre acordo da Opep

Estadão Conteúdo
Os contratos futuros de petróleo fecharam em leve alta nesta quinta-feira (24), após oscilar perto da estabilidade, em dia de feriado de Ação de Graças nos EUA, que resultou em um baixo volume de negócios. Incertezas com o acordo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para cortar a produção continuaram a influenciar os preços, assim como o dólar, que segue se valorizando.
Os contratos futuros de petróleo fecharam em leve alta nesta quinta-feira (24), após oscilar perto da estabilidade, em dia de feriado de Ação de Graças nos EUA, que resultou em um baixo volume de negócios. Incertezas com o acordo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para cortar a produção continuaram a influenciar os preços, assim como o dólar, que segue se valorizando.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o WTI para janeiro foi negociado a US$ 47,98 por barril, em alta de US$ 0,02 (+0,04%). Já na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres, o Brent para o mesmo avançou US$ 0,05 (+0,10%), a US$ 49,00 o barril.
A próxima reunião da Opep, que ocorrerá em 30 de novembro, é o fator de maior influência nos preços do petróleo nas últimas semanas. Hoje, o ministro de Energia da Rússia, Alexander Novak, afirmou que um congelamento na produção da commodity significaria um corte de 200 mil a 300 mil barris por dia na produção da Rússia frente ao plano de aumento de produção do país. A Rússia, que não faz parte da cartel, está dialogando com outros países que não integram a Opep, como Casaquistão, Usbequistão e México, sobre um possível congelamento da oferta.
Segundo fontes do mercado, a Arábia Saudita é um dos países que mais estão se esforçando para que o corte na produção seja o maior possível. O país estaria tentando convencer produtores fora do cartel a ajudarem na remoção de 2% da oferta da commodity no mundo.
Fontes também afirmaram que a Opep irá discutir uma redução na produção de países não membros do cartel. A eles, a Opep pediria um corte entre 500 mil e 600 mil barris por dia; à Rússia, seria pedida uma redução de 300 mil barris por dia.
Para analistas da BMI Research, as perspectivas sobre o acordo da Opep ainda são muito incertas. A consultoria diz que há 55% de probabilidade de um acordo ser fechado, ante 45% de chance de os países não concordarem com um corte na produção. "As longas reuniões preparatórias podem significar que há um progresso, mas também podem significar tropeços usuais sobre quanto de petróleo produzido por membro será atingido", de acordo com a JBC Energy. Líbia e Nigéria ficariam isentos de um corte, de acordo com uma autoridade nigeriana esta semana.
Já a alta do dólar, que foi impulsionada ontem por dados positivos da economia dos EUA e pela perspectiva de aumento de juros no país, acaba por impactar negativamente o petróleo e outras commodities, que são cotados na moeda americana e se tornam mais caros para investidores que operam em outras divisas.
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