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Economia

- Publicada em 22 de Novembro de 2016 às 20:08

Bolsa registra terceira sessão seguida de alta

A Bovespa engatou seu terceiro pregão de ganhos ontem, ainda comandados pelo cenário externo, que mais uma vez prevaleceu sobre as notícias negativas do ambiente doméstico. A alta predominou durante todo o dia, mas a intensidade variou, em boa medida, conforme o desempenho dos preços do petróleo, que tiveram forte volatilidade.
A Bovespa engatou seu terceiro pregão de ganhos ontem, ainda comandados pelo cenário externo, que mais uma vez prevaleceu sobre as notícias negativas do ambiente doméstico. A alta predominou durante todo o dia, mas a intensidade variou, em boa medida, conforme o desempenho dos preços do petróleo, que tiveram forte volatilidade.
A bolsa fechou em alta, de 1,45%, aos 61.954 pontos. Nos últimos três dias, a valorização acumulada chega a 3,65%. O volume somou R$ 8,742 bilhões. Com o resultado desta terça-feira, o Ibovespa reduziu as perdas no mês para 4,57%. Em 2016, a bolsa sobe impressionantes 42,92%.
Após superar terminar a manhã com alta de mais de 2%, o índice à vista perdeu um pouco do ímpeto à tarde, na medida em que os papéis da Petrobras hesitavam. As ações da estatal, que chegaram a subir mais de 1% na primeira etapa, perderam força. No final do dia, recuperaram os ganhos. Petrobras PN avançou 2,25% e a ON, 2,49%.
Vale PNA encerrou com aumento de 6,15% e Vale ON, de 7,51%, liderando a lista das maiores altas, sendo que na segunda-feira já tinham subido 5,54% e 5,13%, respectivamente. O avanço no preço do minério esticou o fôlego de alta dos papéis. O minério com pureza de 62% cotado no porto de Tianjin, na China, subiu 5,7% no mercado à vista e foi a US$ 73,8 a tonelada seca, de acordo com dados do The Steel Index.
Segundo profissionais da renda variável, o mercado começa a digerir melhor o governo Trump, o que, aos poucos, têm atraído novamente o fluxo de investidores estrangeiros nos últimos dias. Na última sexta-feira, os estrangeiros ingressaram com R$ 168,269 milhões, mas em novembro o saldo ainda é negativo, em
R$ 2,695 bilhões.
A acentuada volatilidade nos preços de petróleo e incertezas sobre o futuro norte-americano afastaram os investidores de moedas de economias emergentes, como o real brasileiro e o peso mexicano. No mercado à vista, o dólar fechou em alta de 0,09%, aos R$ 3,3556. De acordo com dados registrados na clearing da BM&F Bovespa, o volume de negócios somou US$ 872,407 milhões. Já no segmento futuro, o contrato de dólar para dezembro encerrou em leve elevação de 0,06%, aos R$ 3,3660, com giro de US$ 12,249 bilhões.
No começo do dia, entretanto, o exterior trazia um ambiente mais favorável aos negócios, com alta nos preços de commodities e avanços nos principais índices acionários. No câmbio, isso se refletiu em baixa no dólar frente a divisas de mercados emergentes e ligadas a commodities, enquanto o Dollar Index também apontava para baixo.
Esse cenário foi revertido pelo enfraquecimento nos contratos futuros de petróleo e pela percepção de iminente elevação de juros nos Estados Unidos, diante de nova rodada de indicadores positivos. De acordo com profissionais de câmbio, o movimento também contou com alguma correção após o recuo generalizado do dólar na segunda-feira.
Nesta terça-feira, o Banco Central concluiu o processo de rolagem de contratos de swap cambial para o vencimento de 1 de dezembro, com leilões diários que somaram o equivalente a
US$ 6,490 bilhões. Além disso, nessa semana, não foram feitos leilões de novos contratos de swap cambial tradicional, que foram usados nos dias anteriores como ferramenta de injeção de liquidez e contenção de volatilidade.
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