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Consumo

- Publicada em 22 de Novembro de 2016 às 18:01

Gaúchos querem gastar menos neste Natal

Vendas devem apresentar queda de 5% em relação ao ano passado

Vendas devem apresentar queda de 5% em relação ao ano passado


JC
Em média, cada consumidor gaúcho deverá adquirir cinco presentes neste Natal. As mulheres lideram na quantidade de itens a serem comprados, 5,7, contra 4,2 dos homens. Já na avaliação do gasto médio por pessoa - R$ 470,12 - os homens vão desembolsar mais, R$ 533,64, contra R$ 411,97 a serem gastos pelas mulheres. Os dados são da Pesquisa de Final de Ano 2016, elaborada pela Fecomércio-RS, e divulgada ontem. O levantamento ouviu 385 consumidores entre os dias 20 e 27 de outubro nas cidades de Porto Alegre, Santa Maria, Pelotas, Caxias do Sul e Ijuí.
Em média, cada consumidor gaúcho deverá adquirir cinco presentes neste Natal. As mulheres lideram na quantidade de itens a serem comprados, 5,7, contra 4,2 dos homens. Já na avaliação do gasto médio por pessoa - R$ 470,12 - os homens vão desembolsar mais, R$ 533,64, contra R$ 411,97 a serem gastos pelas mulheres. Os dados são da Pesquisa de Final de Ano 2016, elaborada pela Fecomércio-RS, e divulgada ontem. O levantamento ouviu 385 consumidores entre os dias 20 e 27 de outubro nas cidades de Porto Alegre, Santa Maria, Pelotas, Caxias do Sul e Ijuí.
A pesquisa indica uma tendência de que os gaúchos gastem menos na compra de presentes na comparação com o final do ano passado. A estimativa é de que a data apresente uma queda de 5% nas vendas na comparação com o mesmo período do ano passado. Conforme os dados apurados, 46,8% dos entrevistados afirmaram que irão gastar menos ou muito menos do que no Natal de 2015, enquanto 23,6% pretendem desembolsar mais ou muito mais. O percentual que planeja direcionar o mesmo valor de 2015 foi de 28,8%.
Neste ano, o vestuário tem peso importante na intenção de consumo dos gaúchos: é a preferência de 68,6% dos entrevistados que irão às compras. Brinquedos (39,7%), calçados (13,5%) e perfumes e cosméticos (11,9%) aparecem logo em seguida. Assim como no ano passado, os produtos eletroeletrônicos, de maior valor, foram pouco mencionados pelos entrevistados (5,5%). Os locais de compras preferidos, mais uma vez, serão as lojas dos centros das cidades (63,6%), seguidos por shopping centers (24,2%) e lojas de bairro (10,4%). A internet foi citada por apenas 4,9% dos entrevistados.
A modalidade de pagamento à vista mais uma vez será a mais utilizada nas compras de Natal, citada por 62,9% dos gaúchos ouvidos. Dentre os 36,9% que afirmaram a intenção de parcelar, 52,1% pretendem pagar os presentes entre 1 e 3 vezes.
Outro dado da Pesquisa de Natal 2016 é sobre a destinação do 13º salário. Entre os entrevistados que recebem o benefício (61,3%), a maior parte (42,4%) vai utilizar o recurso extra para o pagamento de contas do mês, seguido pela intenção de formação de poupança (37,9%) e, em terceiro lugar, para a compra de presentes (35,7%).
 

Dívidas com compras do ano passado deixaram dois em cada 10 brasileiros inadimplentes

Se os consumidores não ficarem atentos com os gastos, a compra de presentes para o Natal pode se tornar uma grande dor de cabeça. Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) identificou que dois em cada 10 brasileiros (19,4%) ficaram com o nome sujo por causa das dívidas feitas com a compra de presentes de Natal e festas de fim de ano em 2015.
Quase quatro em cada 10 consumidores (36,4%) interessados em comprar presentes para o Natal deste ano possuem contas com o pagamento em atraso e, além disso, parte dos entrevistados deixará de pagar alguma conta, seja para comprar presentes (4,2%), em razão das festas de Natal (3,9%) ou para fazer as comemorações de ano novo (4,4%). Outros 39% dos que pretendem comprar presentes este ano estão com o nome sujo no momento, independente da compra.
No geral, considerando apenas quem ficou com o nome sujo devido as compras do Natal de 2015, 54%, ainda estão nessa situação. Dentre os que sabem dizer o valor das dívidas geradas com as festas e os presentes de Natal em 2015 e que acabaram levando à negativação (40,6%), o valor total chega a R$ 921,57, em média.
Segundo o educador financeiro do SPC Brasil e do portal Meu Bolso Feliz, José Vignoli, o maior risco é se deixar levar pelas emoções que tomam conta das pessoas nesta época. "É normal querer agradar os amigos e familiares e participar das comemorações, mas não se pode desconsiderar a própria realidade financeira. Na hora de ir às compras, o ideal é planejar bem as despesas e saber exatamente o quanto a pessoa pode gastar com presentes e festas", explica Vignoli. "Além disso, é preciso evitar as aquisições feitas por impulso, que frequentemente levam ao desequilíbrio financeiro. O melhor presente é sempre aquele que cabe no bolso do consumidor", alerta.
A pesquisa mostra que 16,4% dos entrevistados admitem que costumam gastar mais do que podem na compra de presentes de Natal. O educador financeiro alerta para o que pode ser um aliado na hora das compras, mas também um grande impulsionador desse descontrole financeiro: o parcelamento.
Mais da metade dos consumidores (58,2%) que irão presentear neste Natal afirmam que irão parcelar as compras, percentual acima do identificado em 2015 (52,4%), principalmente os homens (63,9%) e pertencentes às classes A e B (66,3%). A razão mais citada para justificar essa forma de pagamento é o fato de conseguir ter condições de comprar os presentes para todas as pessoas que consideram importantes (30,6%).
Outros 20,8% garantem que mesmo tendo condições de pagar à vista, preferem parcelar em diversas prestações para garantir sobras de dinheiro nas finanças. Ainda assim, é relevante o percentual de pessoas que afirmam só comprar presentes de Natal que puderem pagar à vista, sem fazer dívidas (41,8% - abaixo dos 47,6% no ano passado).