Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.
Retomada de grau de investimento do Brasil até 2018 é improvável, diz S&P
O fim do processo de impeachment reduziu, mas não eliminou as incertezas sobre a capacidade do governo para implementar políticas e reformas fundamentais para o Brasil, como o ajuste fiscal. A análise é da diretora de ratings soberanos da Standard & Poor's (S&P), Lisa Schineller. Segundo Lisa, dado que o País passará por novas eleições presidenciais em 2018 é improvável que a retomada do grau de investimento até lá.
Quer continuar lendo este e outros conteúdos sérios e de credibilidade?
Assine o JC Digital com desconto!
Personalize sua capa com os assuntos de seu interesse
Acesso ilimitado aos conteúdos do site
Acesso ao Aplicativo e versão para folhear on-line
Conteúdos exclusivos e especializados em economia e negócios
O fim do processo de impeachment reduziu, mas não eliminou as incertezas sobre a capacidade do governo para implementar políticas e reformas fundamentais para o Brasil, como o ajuste fiscal. A análise é da diretora de ratings soberanos da Standard & Poor's (S&P), Lisa Schineller. Segundo Lisa, dado que o País passará por novas eleições presidenciais em 2018 é improvável que a retomada do grau de investimento até lá.
A S&P foi a primeira agência de classificação de risco a retirar do Brasil o grau de investimento, uma espécie de selo de bom pagador, em setembro de 2015. Em fevereiro passado houve novo rebaixamento diante da piora das contas públicas e da crise política no período que antecedeu o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. O rating ficou dois níveis abaixo do grau de investimento, refletindo o aumento do déficit das contas do governo e da dívida pública.
Lisa destaca que o governo Temer tem uma janela curta para aprovar reformas e implementar políticas fundamentais para a retomada do crescimento e melhora fiscal, uma vez que as eleições em 2018 aumentam a incerteza política e dificultam a aprovação de medidas no Congresso. A diretora da S&P deixa claro que não basta propor reformas, é preciso executá-las.