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Mercado de Capitais

- Publicada em 07 de Novembro de 2016 às 19:46

Gol reverte prejuízo e lucra R$ 66 milhões no terceiro trimestre

A Gol encerrou o terceiro trimestre com lucro líquido de R$ 66 milhões, revertendo resultado negativo de um ano antes de R$ 2,13 bilhões, informou a companhia aérea na manhã desta segunda-feira. O número positivo, segundo explicou Paulo Kakinoff, presidente da Gol, ocorreu devido à redução de assentos disponíveis para venda em 20,1% somada ao controle de custos, que teve retração de 12,6% no terceiro trimestre.
A Gol encerrou o terceiro trimestre com lucro líquido de R$ 66 milhões, revertendo resultado negativo de um ano antes de R$ 2,13 bilhões, informou a companhia aérea na manhã desta segunda-feira. O número positivo, segundo explicou Paulo Kakinoff, presidente da Gol, ocorreu devido à redução de assentos disponíveis para venda em 20,1% somada ao controle de custos, que teve retração de 12,6% no terceiro trimestre.
"Estamos certos de que vamos emergir deste processo complexo e árduo ainda mais fortes, mais eficientes e preparados para um novo ciclo da economia brasileira", disse Kakinoff, durante conferência telefônica com analistas.
O executivo, porém, afirmou que o grau de incerteza a respeito do cenário de 2017 ainda é alto. Por isso, disse, ainda é cedo para estimar se a recuperação se sustentará no próximo ano.
"Faltam pouco mais de 50 dias para o fim do ano. Já temos dados, como os de reservas até dezembro, que mostram melhora de indicadores de ocupação e de yield (valor pago por passageiro para voar um quilometro) - explicou.
Entre as estratégias para manter os resultados positivos está a devolução de 13 aviões no quarto trimestre deste ano para reduzir a oferta e pressionar a recuperação de tarifas. A companhia encerrará o ano com 122 aeronaves, 18 a menos do que tinha em dezembro de 2015. O executivo acrescentou que outras cinco aeronaves serão devolvidas no ano que vem e detalhou que a frota da Gol só voltará a crescer em 2018.
A companhia apurou geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e aluguel (Ebitdar) de R$ 599,5 milhões nos três meses encerrados em setembro, crescimento de quase 59% sobre o mesmo período de 2015.

HSBC tem prejuízo de julho a setembro, em parte influenciado por Brasil

O HSBC divulgou que teve prejuízo líquido de US$ 204 milhões no terceiro trimestre do ano, revertendo lucro de
US$ 5,23 bilhões obtido em igual período de 2015. O resultado do banco britânico foi parcialmente afetado por uma perda de US$ 1,74 bilhão referente à venda de suas operações no Brasil ao Bradesco, que foi concluída em julho. O fraco desempenho do HSBC entre julho e setembro também foi atribuído a um ambiente cambial desfavorável.
Desconsiderando-se impostos, o lucro do HSBC caiu 86% na comparação anual do último trimestre, a US$ 843 milhões, de US$ 6,1 bilhões. Já a receita ajustada do banco subiu 2%, a
US$ 12,79 bilhões, devido em parte a uma maior contribuição de seus negócios de renda fixa.
O balanço ruim do HSBC também veio em meio a preocupações sobre sua estratégia para a Ásia e incertezas sobre os efeitos da decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia (o chamado Brexit). Na última quinta-feira, a Justiça britânica decidiu que a primeira-ministra Theresa May não poderá iniciar o processo de Brexit sem antes garantir a aprovação do Parlamento.
As ações do HSBC acumulam valorização de mais de 11% desde agosto, quando o banco anunciou planos de gastar até US$ 2,5 bilhões ao longo do segundo semestre para recomprar ações.