As medidas 'tomadas' e ainda não conclusivas do pacote do governador José Ivo Sartori (PMDB) encontram prós e contras, como seria de esperar. No entanto, não posso concordar com o deputado do PSOL Pedro Ruas (
Frases e Personagens,
Jornal do Comércio, 22/11/2016), que o feito de Sartori está sendo pior do que o governo Tarso Genro (PT), comparação esdrúxula e improcedente, pois todos sabemos que Tarso quebrou o Estado, razão dos cortes ora propostos, e única alternativa para conseguir recolocar as contas e superar a crise estadual. Vejamos: o Banco do Brasil usará tais medidas, fechará 402 agências e outras 372 transformadas em postos de atendimento, enxugará a folha de pagamento, virá o desemprego ou aposentadorias compulsórias? Mas não há nada irregular, é o que faria todo o diretor ou grande executivo para impedir que sua empresa venha a quebrar/falir. Assim, o governador Sartori e o presidente do Banco do Brasil, Paulo Rogério Caffarelli, tomaram medidas necessárias, visando a causa maior.
(Maria Elena Varela de Oliveira, advogada, Santa Maria/RS)
Pacote II
Foi, de fato, um pacotaço duro o enviado à Assembleia Legislativa pelo governador José Ivo Sartori (PMDB). Mas, qual a solução? A oposição só fala que é preciso incentivar a economia do Estado. Como? Dando incentivos fiscais às empresas, atitude muito criticada. E fazer greve não vai resolver nada. Educação, saúde e segurança, é isso o que os gaúchos querem. (Maria Amália Cerqueira, Barra do Ribeiro/RS)
Pacote III
Sobre a matéria
Pacote de Sartori reduz o tamanho do Estado (
Jornal do Comércio, 22/11/2016), diminuir, alterar uma estrutura organizacional que funciona há décadas como força de um Estado forte e rico como o Rio Grande do Sul é pensar como um administrador medíocre. Como se diz comumente, a corda sempre arrebenta no lado mais fraco, e o lado mais fraco é o povo, as famílias, a sociedade. Lamentável esta decisão!
(João Cleucio Nogueira Lima, Porto Alegre)
Privatizações
Futebol
Finalmente parece que a crônica esportiva gaúcha entendeu que o Internacional não tem time, não é falta de treinador. O Inter trocou quatro treinadores e, tudo indica, será rebaixado no domingo contra o Cruzeiro, mesmo que no Beira-Rio. E não aguento mais ouvir dos narradores que "este é um jogo importante", ou, o mais comum, "esta foi uma vitória importante". Ora, em um campeonato corrido, por pontos, todos os jogos são importantes e, mais ainda, as vitórias. (Túlio de Almeida, Porto Alegre)