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Empresas & Negócios

- Publicada em 21 de Novembro de 2016 às 12:53

Solidariedade alça voo

Nicole Feijó
Senhoras e senhores, apertem os cintos, o voo da solidariedade vai decolar. Isso não é o que os passageiros da Azul costumam ouvir, mas representa o trabalho que a companhia efetua por trás do serviço de locomoção aérea. A atuação da empresa na área de responsabilidade social se divide em duas frentes: apoio a projetos sociais definidos e por meio de um portal interno de voluntariado, que reúne os funcionários da empresa cadastrados que desejam contribuir com ações sociais para a comunidade onde estão inseridos.
Senhoras e senhores, apertem os cintos, o voo da solidariedade vai decolar. Isso não é o que os passageiros da Azul costumam ouvir, mas representa o trabalho que a companhia efetua por trás do serviço de locomoção aérea. A atuação da empresa na área de responsabilidade social se divide em duas frentes: apoio a projetos sociais definidos e por meio de um portal interno de voluntariado, que reúne os funcionários da empresa cadastrados que desejam contribuir com ações sociais para a comunidade onde estão inseridos.
A primeira frente de atuação diz respeito a parceria com projetos sociais, mediante diferentes formas como, por exemplo a doação de passagens aéreas. A Azul, como empresa, apoia a Operação Sorriso, organização médica-humanitária internacional dedicada a correção de deformidades faciais como por exemplo lábio leporino, as expedições Vaga Lume, que incentivam a leitura para crianças e a Femama, Federação de Brasileira de Instituições Filantrópicas de apoio à Saúde da Mama. Já a outra frente é o chamado Portal de Voluntariado, criado em 2014, que reúne os colaboradores da azul e possibilita que eles se encontrem com outros colegas das suas bases e realizem atividades de impacto social.
Com aproximadamente 10.200 tripulantes (todos os funcionários da Azul são chamados dessa forma, independente da função que exercem) e 100 bases dispostas por diferentes cidades do País, o portal conta com 1.177 voluntários cadastrados que trabalham junto às suas bases. A plataforma foi desenvolvida pela V2V, que cria redes de mobilização social para empresas unam os seus colaboradores. Nesse software, os tripulantes da Azul interessados em contribuir se inscrevem na base onde atuam, formando grupos para sugerir ações e potencializar forças.
Cláudia Fernandes, diretora de Comunicação, Marketing e Responsabilidade Social da companhia, explica que a plataforma foi a melhor forma que a Azul encontrou de unir os seus colaboradores, considerando que, devido a atividade profissional que exercem, estão dispersos por todo Brasil. Ainda que tripulantes de diferentes bases não consigam agir juntos, a ideia é que troquem informações, ideias e inspirações no portal, por meio do cadastro de ações por cada base.
Entre os voluntários, existem os líderes, que são propagadores e disseminadores de informação, os quais a companhia reúne em dois encontros por anos. Estes, além de voluntários em nome da Azul nos projetos que apoia como companhia, são encorajados a ajudar a sua própria comunidade a partir das ações por base.
No Rio Grande do Sul, a Azul está em seis cidades: Porto Alegre, Caxias do Sul, Santa Maria, Pelotas, Uruguaiana e Passo Fundo. Na base da capital gaúcha, estão cadastrados 41 voluntários. Funcionário da Azul desde 2008, José Luis Feiber, gerente regional de aeroportos, está no portal há cerca de um ano e destaca que uma das ações mais marcantes realizadas pelo grupo de Porto Alegre foi com as crianças do Abrigo Raio de Sol, em outubro. Em homenagem ao dia das crianças, eles levaram 25 abrigados para conhecer a aeronave da Azul, visitar a cabine do comandante e conversar com os tripulantes.
Outra atividade da base aconteceu com as idosas residentes no Lar Santa Barbara, para as quais a base levou doação de alimentos. Feiber lembra que, mais importante que as doações, foi o tempo que passaram no local para levar conforto, conversar e levantar autoestima das senhoras. "O melhor é o sentimento genuíno de pertencer a algo, porque não sou apenas um funcionário que vai cumprir o horário e a jornada, mas eu pertenço a algo maior", reconhece. Ele ainda esclarece que não importa se alguns contribuem mais que outros.
"Isso provoca realmente um sentimento muito melhor dentro das pessoas, de não ser algo robotizado ou apenas o meu colega. Juntos podemos fazer outras coisas boas para contribuir para a sociedade fora daqui". Cada base tem liberdade para decidir as ações e as instituições às quais pretendem ajudar, ou seja, os colaboradores propõem e decidem em grupo se é possível realiza-la. Feiber esclarece que nem todas as atividades são cadastradas no portal, além dessas duas de maior impacto, eles realizam outras menores, como por exemplo doação de agasalhos e alimentos ao longo do ano.
Cláudia esclarece que o início da atuação de responsabilidade social da Azul em 2013, partiu da parceria com a Femama, com ações de Outubro Rosa. Neste ano, a companhia convidou mulheres que vencerem a doença para darem depoimentos dentro das aeronaves da azul para seus passageiros. No caso de Porto Alegre, a participação ficou por conta da Maria Beatriz Pellin Moser. "Ano que vem queremos ampliar esse programa internamente e criar as vitoriosas da azul, porque aqui entre nós com certeza temos muitas mulheres que venceram o câncer de mama", adianta a diretora.
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