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Política

- Publicada em 30 de Outubro de 2016 às 23:19

TSE contabiliza 88 prisões e 309 ocorrências durante as eleições

 Sem grandes incidentes, o segundo turno das eleições municipais registrou 88 prisões por crimes eleitorais, em 309 ocorrências registradas até às 17h54 de domingo. Os eleitores foram às urnas em 57 cidades do País. Segundo o balanço do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o Ceará (172 ocorrências e duas prisões), e o Rio de Janeiro (44 ocorrências) e 26 detenções lideram as irregularidades. Nas 14 cidades de São Paulo onde houve votação, a Justiça Eleitoral identificou cinco ocorrências e nenhum preso.
 Sem grandes incidentes, o segundo turno das eleições municipais registrou 88 prisões por crimes eleitorais, em 309 ocorrências registradas até às 17h54 de domingo. Os eleitores foram às urnas em 57 cidades do País. Segundo o balanço do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o Ceará (172 ocorrências e duas prisões), e o Rio de Janeiro (44 ocorrências) e 26 detenções lideram as irregularidades. Nas 14 cidades de São Paulo onde houve votação, a Justiça Eleitoral identificou cinco ocorrências e nenhum preso.
O crime de boca de urna foi o mais comum neste segundo turno: 224 casos. Segundo o TSE, 814 urnas apresentaram defeitos e foram substituídas. Em São Paulo, havia 135 máquinas quebradas e outras 212 no Rio. O movimento de ocupação das escolas, que funcionam como seções eleitorais, não comprometeu a votação. Devido às manifestações, os locais de votação de 700 mil eleitores foram alterados
O presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, disse que a operação para informar os cidadãos sobre a mudança gerou custos, que, segundo ele, serão calculados posteriormente. "O que já sabemos é que isso desenvolveu custos para a Justiça Eleitoral em Santa Catarina e também em Curitiba (PR). De qualquer forma, a Justiça Eleitoral tomou todas as providências, comunicando os eleitores, porque envolvia um novo endereço. Tudo correu bem", afirmou.
O ministro falou ainda sobre as candidaturas suspeitas de irregularidades que ainda não foram analisadas pela Justiça Eleitoral. Atribuiu a questão à redução do tempo de campanha, que caiu de três meses para 45 dias. "Estamos apressando, mas não depende apenas de nós. É um problema do modelo eleitoral adotado, que encurtou o prazo de campanha e o prazo de registro."
Sobre a reforma eleitoral, o ministro a considera positiva por ter reduzido os gastos com as campanhas, "ainda que tenha ocorrido caixa dois". Ele ressaltou que o Congresso ainda precisa discutir qual será o modelo para as eleições presidenciais de 2018. "Se sabe o que não se quer. Não queremos mais esse número imenso de partidos. Se vamos ter lista aberta ou um modelo distrital, isso precisa ser definido", afirmou.
 
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