Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Política

- Publicada em 31 de Outubro de 2016 às 00:25

Marchezan é o novo prefeito de Porto Alegre

Deputado federal foi eleito com 402.165 sufrágios, 60,5% dos votos válidos

Deputado federal foi eleito com 402.165 sufrágios, 60,5% dos votos válidos


JONATHAN HECKLER/JC
O deputado federal Nelson Marchezan Júnior (PSDB) é o novo prefeito de Porto Alegre. O tucano foi eleito com 402.165 sufrágios, 60,5% dos votos válidos.
O deputado federal Nelson Marchezan Júnior (PSDB) é o novo prefeito de Porto Alegre. O tucano foi eleito com 402.165 sufrágios, 60,5% dos votos válidos.
A candidatura do PSDB ao Executivo municipal fez parte do processo de reorganização do partido no Estado, conforme explicou Marchezan após a confirmação da vitória. Ao lado do vice-prefeito na chapa, Gustavo Paim (PP), e de lideranças dos partidos que o apoiaram, o tucano fez o primeiro pronunciamento como prefeito eleito da Capital.
Durante a fala, agradeceu a direção nacional do PSDB, os partidos que compuseram a coligação e os apoios no segundo turno.
Sobre o adversário na disputa, o atual vice-prefeito, Sebastião Melo (PMDB), Marchezan fez apenas uma referência, agradecendo "o Melo e a Juliana (Brizola, PDT) e todos aqueles que colaboraram para que Porto Alegre chegasse aqui".
Atualmente ocupando uma cadeira na Câmara dos Deputados, Marchezan descarta se afastar antes do fim do ano e diz que aproveitará o fim do mandato para "fazer a construção das pontes com o governo federal". Com sua saída, assume a vaga a ex-governadora Yeda Crusius (PSDB).
Marchezan informou que, antes mesmo da eleição, havia conversado com o atual prefeito José Fortunati (PDT) para saber como seria um possível processo de transição. "Combinamos que ele, como prefeito, ia me fazer sugestões de mudança na estrutura, de nomes que ele achava que eram importantes conversar", disse.
Sobre o tamanho da máquina pública, pauta dos candidatos em primeiro e segundo turno, lembrou que o mesmo tema apareceu no discurso dos oponentes, e afirmou: "vamos conversar com muita gente antes de tomar a decisão de o que diminuir ou aumentar. Não vamos começar analisando, de 37 secretarias, quantas têm que diminuir. Vamos começar de zero secretarias para ver quantas são necessárias".
Apesar de falar que irá manter um diálogo aberto após a eleição, ainda durante o dia, Marchezan lamentou as críticas que recebeu durante a campanha. O tucano atribui esse tipo de prática, aliada às notícias negativas nos panoramas municipal, estadual e federal, à insatisfação popular com a política.
"É óbvio que todos nós nos incomodamos com algumas inverdades que foram, de alguma forma, usadas com a finalidade de vencer uma eleição. Este é um problema pessoal nosso. Porto Alegre está acima de problemas pessoais. Nós vamos conversar institucionalmente com todos os partidos", afirmou.
Marchezan começou a manhã do domingo de eleição dando entrevistas às emissoras de rádio da Capital. Votou próximo ao meio-dia, na Escola Duque de Caxias, no bairro Menino Deus. Foi recebido com aplausos por quem o estava esperando no colégio (curiosos, eleitores e correligionários) e com palavras como "eu acredito" e "prefeito".
Esse tipo de "voto de confiança" é enaltecido por Marchezan, que afirma que percebeu um volume gigantesco de pessoas que querem a mudança, algo que não seja governo ou uma alternativa já testada. Para o tucano, o público está mais pragmático.
Segundo Marchezan, a questão de ideologia, com classificações como esquerda e direita, não é mais determinante, mas sim usada como estratégia de marketing. Ele afirma que manterá conversas com todos que tiveram representatividade nas urnas e observará quais partidos e vereadores desejam apoiar o projeto da sua candidatura, não excluindo o PMDB.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO