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Política

- Publicada em 05 de Outubro de 2016 às 18:38

Direção nacional da Rede responde carta de ex-filiados

Marcus Meneghetti
A executiva nacional da Rede Sustentabilidade publicou ontem uma resposta à carta dos militantes que se desfiliaram do partido nesta segunda-feira em vários estados brasileiros. Na sua publicação, a direção da Rede rebate a crítica dos ex-filiados de que o partido estava se aproximando de setores conservadores da política nacional.
A executiva nacional da Rede Sustentabilidade publicou ontem uma resposta à carta dos militantes que se desfiliaram do partido nesta segunda-feira em vários estados brasileiros. Na sua publicação, a direção da Rede rebate a crítica dos ex-filiados de que o partido estava se aproximando de setores conservadores da política nacional.
O manifesto dos que saíram da Rede - entre eles, o sociólogo carioca Luiz Eduardo Soares e o jornalista gaúcho Marcos Rolim - cita como exemplo da aproximação do conservadorismo as prévias da eleição municipal de Porto Alegre. 
"Um exemplo desse fenômeno foi o lamentável processo de aliança com o PMDB (do candidato e vice-prefeito Sebastião Melo) em larga composição conservadora em Porto Alegre, onde poderíamos ter composto com Luciana Genro, do PSOL, que nos ofereceu espaço na chapa majoritária e protagonismo na definição programática e na composição de um eventual governo de corte reformador e republicano", menciona o texto dos ex-filiados.
Para Rolim, o principal problema da Rede é a falta de propostas políticas. "Os princípios que nortearam a fundação do partido não se traduziram em propostas políticas. Isso facilitou a entrada de oportunistas e pessoas de direita, sem preocupação com o meio ambiente. Essas pessoas, principalmente as com mandato, têm interesse em fazer carreira, o que é o tipo da política tradicional, que a Rede buscava superar", analisou o jornalista. Ele acrescentou que foram essas pessoas - os "oportunistas" - que decidiram apoiar Melo, em detrimento de Luciana.
Além disso, o manifesto critica a dependência da direção nacional da figura central de Marina Silva, especialmente quando a legenda tomou a decisão de defender o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
"O grupo que agora se afasta comete injustiça ao atribuir a decisão de posição sobre o impeachment exclusivamente à vontade da Marina. O Elo Nacional reuniu mais de 50 pessoas durante dois dias, quando todos tiveram ampla liberdade de expor suas convicções antes que uma decisão coletiva fosse tomada. Ao final, ficou clara a posição majoritária favorável ao impeachment", ponderam.
 
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