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Opinião

- Publicada em 25 de Outubro de 2016 às 17:05

Precisamos de arte nas ruas

Quem vive há décadas na Capital sente que tudo ficou diferente. Para onde quer que nos viremos hoje em dia vemos sinais de deterioração. Percorremos ruas feias acompanhados por pessoas tristes e aflitas. Quase não há arte na cidade. Acredito que é necessário um design inovativo nos espaços públicos para melhorar a convivência entre as pessoas e promover a paz. Mas estamos sendo fundidos num molde impessoal que nos afasta dos outros e que acaba por revelar o quanto ficamos presos a uma visão falida de metrópole.
Quem vive há décadas na Capital sente que tudo ficou diferente. Para onde quer que nos viremos hoje em dia vemos sinais de deterioração. Percorremos ruas feias acompanhados por pessoas tristes e aflitas. Quase não há arte na cidade. Acredito que é necessário um design inovativo nos espaços públicos para melhorar a convivência entre as pessoas e promover a paz. Mas estamos sendo fundidos num molde impessoal que nos afasta dos outros e que acaba por revelar o quanto ficamos presos a uma visão falida de metrópole.
É hora de fazer planos para o futuro, e a agenda de trabalho dos candidatos a prefeito deveria enfrentar o desafio de criar um futuro alternativo para a cidade ligado à arte. Com certeza, não falo aqui só da conservação do patrimônio histórico, mais necessária do que nunca para reforçar nossa identidade, mas do apoio à criação de obras de arte para enriquecer o espaço urbano e também da inclusão de obras de arte nos espaços externos de prédios novos. Na verdade, nos anos 1970, a prefeitura de Porto Alegre e o governo do Estado patrocinaram o trabalho de escultores, integrando suas obras no espaço público.
Não dá para aceitar esta estagnação. Qual é a mensagem que damos aos jovens quando os fazemos crescer numa cidade onde não veem o clima compreensivo de solidariedade expresso pela arte? Qual é a atitude mental que esperamos de pessoas excluídas? A exclusão é sempre perigosa. A arte já interferiu e determinou transformações radicais de comportamento coletivo. O exemplo vem de perto: Medellín, na Colômbia, é reconhecida, em todo o mundo, como modelo de inovação urbana e inclusão. E nós?
Precisamos de uma administração corajosa o bastante para romper com a velha política e seus patrocinadores, que perderam contato com o que tem realmente importância. Não há dúvida de que ideias inovadoras norteadas por princípios éticos trarão boas mudanças para a cidade.
Professor
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