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Opinião

- Publicada em 03 de Outubro de 2016 às 16:08

Potencial econômico do tradicionalismo

A Semana Farroupilha, momento especial de culto às tradições gaúchas, envolveu, mais uma vez, praticamente toda a população do Estado, se não fisicamente nos locais organizados para festejos, participando das iniciativas dos CTGs, do comércio, dos serviços públicos, das instituições, entidades e empresas. Diante de tanta movimentação, fica a pergunta: qual a potencialidade econômica do movimento tradicionalista do Estado? Essa pergunta, que não quer calar, ficará no ar como um desafio, porque ela se desdobra em questionamentos inadiáveis, tais como: Quantas indumentárias são confeccionadas, divulgadas e comercializadas? Qual é exatamente o consumo de erva-mate consumida pelos gaúchos e outros apreciadores dessa gaudéria bebida? Quantos desfiles são realizados? E rodeios? Dizem que são centenas, e que mais da metade constitue-se no principal evento do município. E CTGs construídos? E a criação de cavalos? Alguns criadores chegam a afirmar que existem mais de 20 mil animais confinados somente aqui em Porto Alegre. Sem falar nas dezenas de associações de cavalos, de várias raças, e a ração que estes consomem.
A Semana Farroupilha, momento especial de culto às tradições gaúchas, envolveu, mais uma vez, praticamente toda a população do Estado, se não fisicamente nos locais organizados para festejos, participando das iniciativas dos CTGs, do comércio, dos serviços públicos, das instituições, entidades e empresas. Diante de tanta movimentação, fica a pergunta: qual a potencialidade econômica do movimento tradicionalista do Estado? Essa pergunta, que não quer calar, ficará no ar como um desafio, porque ela se desdobra em questionamentos inadiáveis, tais como: Quantas indumentárias são confeccionadas, divulgadas e comercializadas? Qual é exatamente o consumo de erva-mate consumida pelos gaúchos e outros apreciadores dessa gaudéria bebida? Quantos desfiles são realizados? E rodeios? Dizem que são centenas, e que mais da metade constitue-se no principal evento do município. E CTGs construídos? E a criação de cavalos? Alguns criadores chegam a afirmar que existem mais de 20 mil animais confinados somente aqui em Porto Alegre. Sem falar nas dezenas de associações de cavalos, de várias raças, e a ração que estes consomem.
E os fandangos, quantos são realizados e quanto, em termos de economia, isso representa, se levarmos em conta os veículos utilizados, combustível consumido, a prestação de serviços (empregos) que é gerada? E a indústria impressa e fonográfica movimentadas? Editoras e gravadoras que digam! Sem falar nas churrascarias, programas de rádios, TVs, sites, blogs e até lembrancinhas nativistas (souvenires) que são encontradas em qualquer parte.
Como se vê, são tantas questões que ficam para o debate, incluindo-se ainda a questão da produção de erva-mate (será que o consumo atingiria os números atuais não fosse o apelo tradicionalista?); os concorridos festivais que cantam e encantam o nosso Rio Grande (oportunizando o surgimento de grandes poetas e compositores).
Por incrível que pareça, o Movimento Tradicionalista Gaúcho, órgão reconhecido e aplaudido pela ONU como a maior organização cívico sócio-cultural da América, possui dados estimativos. E o governo o que tem a dizer? Está lançado o desafio: descobrir o potencial econômico do tradicionalismo no Rio Grande do Sul.
Presidente do Sindicato dos Técnicos Agrícolas/RS
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