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Os uruguaios se despediram ontem do ex-presidente Jorge Batlle, que deu os primeiros passos na busca por restos de desaparecidos da ditadura militar, que durou de 1973 a 1985. Batlle faleceu na segunda-feira, aos 88 anos, um dia antes de seu aniversário. Em dia de luto nacional decretado pelo governo de Tabaré Vázquez, o corpo foi velado na sede do Congresso, em Montevidéu, diante de uma multidão.
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Os uruguaios se despediram ontem do ex-presidente Jorge Batlle, que deu os primeiros passos na busca por restos de desaparecidos da ditadura militar, que durou de 1973 a 1985. Batlle faleceu na segunda-feira, aos 88 anos, um dia antes de seu aniversário. Em dia de luto nacional decretado pelo governo de Tabaré Vázquez, o corpo foi velado na sede do Congresso, em Montevidéu, diante de uma multidão.
O atual presidente esteve entre os primeiros a aparecerem para homenagear o oponente político, que lhe transferiu a faixa presidencial em 2005, quando o líder da esquerdista Frente Ampla chegou ao poder pela primeira vez. Vázquez foi derrotado por Batlle nas urnas em 1999.
O Uruguai tinha a particularidade de ter ainda vivos seus cinco presidentes pós-regime militar, que terminou em 1985. Mais velho dos cinco, Batlle sucumbiu aos efeitos de uma pancada na cabeça sofrida em 14 de outubro. O acidente provocou um traumatismo craniencefálico que originou um coágulo com sequelas neurológicas severas, segundo os médicos que o trataram.