Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Geral

- Publicada em 31 de Outubro de 2016 às 17:35

Presas poderão trabalhar na reciclagem de lixo eletrônico

Até 40 detentas do Madre Pelletier participarão do projeto

Até 40 detentas do Madre Pelletier participarão do projeto


JC
Igor Natusch
Detentas da Penitenciária Feminina Madre Pelletier, em Porto Alegre, terão a chance de diminuir o tempo de pena a partir da reciclagem de computadores e aparelhos eletrônicos. O projeto, lançado nesta segunda-feira, é uma parceria da Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe) com a Companhia de Processamento de Dados do Estado do Rio Grande do Sul (Procergs) e a empresa JG Recicla. Segundo o governo gaúcho, é a primeira parceria para a reciclagem de lixo eletrônico envolvendo penitenciárias no País.
Detentas da Penitenciária Feminina Madre Pelletier, em Porto Alegre, terão a chance de diminuir o tempo de pena a partir da reciclagem de computadores e aparelhos eletrônicos. O projeto, lançado nesta segunda-feira, é uma parceria da Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe) com a Companhia de Processamento de Dados do Estado do Rio Grande do Sul (Procergs) e a empresa JG Recicla. Segundo o governo gaúcho, é a primeira parceria para a reciclagem de lixo eletrônico envolvendo penitenciárias no País.
As detentas vão atuar na desmontagem e separação de resíduos, o que permitirá a reciclagem e o descarte adequado do material tóxicos. As presas receberão 75% do salário-mínimo (algo em torno de R$ 660,00) por mês, além de certificação e treinamento para a função. A empresa parceira vai gerenciar o serviço, além de providenciar os equipamentos de proteção individual.
Quando estiver em plena atividade, o projeto vai dar vagas a até 40 apenadas do Madre Pelletier. De acordo com a diretora da unidade prisional, Maria Clara Matos, 25 mulheres já receberam qualificação teórica, e dez delas estão aptas para trabalhar na prática. A ideia é que a iniciativa esteja plenamente funcional até fevereiro do ano que vem.
"Esse trabalho atende a dispositivos legais para a reciclagem de resíduos sólidos que já deveriam estar em vigor. Estamos efetivando algo que já estava escrito, e de um modo que qualifica e permite a inserção dessas mulheres no mercado de trabalho", diz Maria Clara. O Madre Pelletier tem hoje 266 apenadas, com cerca de 120 delas exercendo algum tipo de trabalho na prisão.
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO