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Geral

- Publicada em 05 de Outubro de 2016 às 22:56

Demora provoca recuo em obras na Plínio

Paradas de ônibus terão que sair do local quando obras começarem

Paradas de ônibus terão que sair do local quando obras começarem


JONATHAN HECKLER/JC
Igor Natusch
Problemas legais seguem travando o avanço da trincheira da Plínio Brasil Milano com a Terceira Perimetral, uma das obras com inauguração prevista para a Copa de 2014 e que ainda não foi além da promessa.
Problemas legais seguem travando o avanço da trincheira da Plínio Brasil Milano com a Terceira Perimetral, uma das obras com inauguração prevista para a Copa de 2014 e que ainda não foi além da promessa.
Orçada em R$ 30 milhões, a empreitada não apenas deixa de avançar como, em certo sentido, parece até estar andando para trás. Removidos nos estágios iniciais da intervenção, gradis e divisas de concreto que separam a pista de ônibus das demais foram recolocados, e paradas de embarque e desembarque foram instaladas na esquina com a avenida Augusto Meyer. Melhorias que serão desfeitas novamente no futuro, quando esse mesmo trecho virar um canteiro de obras.
De acordo com o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, foi feita uma avaliação entre a EPTC e a Secretaria Municipal de Gestão antes da instalação da parada de ônibus no local. Ele explica que, no corredor que vai da Anita Garibaldi até a Cristóvão Colombo, apenas o trecho da Plínio estava sem um local específico para o embarque e circulação de ônibus, o que causava demora nos trajetos e prejudicava os usuários. Assim, foi feita uma escolha pelas estruturas temporárias, uma vez que "haverá considerável demora" na obra viária. "O prejuízo das pessoas que usam o transporte era mais urgente", afirma.
A estrutura, admite Cappellari, é temporária. Ela terá que ser desmontada quando as obras na trincheira finalmente começarem - e, por ser de um modelo diferente do usado no restante do corredor, não poderá ser recolocada no mesmo trecho após a intervenção. Ainda assim, ele garante que não haverá prejuízo. "A estrutura é apenas aparafusada no local, poderá ser reaproveitada integralmente em qualquer outro lugar da cidade. Não se perde absolutamente nada", assegura.
As obras na via dependem da desocupação de dois terrenos. Em fevereiro, foi determinada a reintegração de posse de um deles, onde hoje funciona uma revenda de veículos e que está em litígio com a prefeitura desde 2006. No entanto, o município deixou de pagar as custas de condução do oficial de Justiça, o que fez o termo retornar ao cartório e ser posteriormente cancelado.  
O atual proprietário da revenda alega que adquiriu legalmente parte da área, há mais de 20 anos, de um proprietário anterior que havia solicitado usucapião do terreno. A partir dessa alegação, foi feito ao município pedido para que apresentasse croquis e matrículas referentes à área, que foram entregues à juíza em maio. Desde então, não houve pronunciamento da Justiça a respeito.
O outro processo, referente a uma borracharia, ainda aguarda resposta da Justiça. De acordo com a Secretaria de Gestão, nenhuma intervenção será feita enquanto a situação desses terrenos não for definida.
 
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