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Educação

- Publicada em 03 de Outubro de 2016 às 21:39

Rachadura permanece um ano após tremor

Com problemas, instituição deixou de abrir 12 turmas em 2016

Com problemas, instituição deixou de abrir 12 turmas em 2016


FREDY VIEIRA/JC
Amanhã fará um ano que um tremor assustou professores e alunos do Colégio Estadual Protásio Alves, localizado na avenida Ipiranga, em Porto Alegre. Um estouro seguido por tremores que balançaram as paredes do térreo gerou uma grande rachadura em uma das salas de aula. Apesar de laudos apontarem que a estrutura não apresenta riscos, a sala permanece interditada até hoje. A obra, no entanto, deverá ser feita ainda neste ano, graças à disponibilização de R$ 50 mil, oriundos de financiamento do governo do Estado junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). A escola completou 85 anos de existência em 2016.
Amanhã fará um ano que um tremor assustou professores e alunos do Colégio Estadual Protásio Alves, localizado na avenida Ipiranga, em Porto Alegre. Um estouro seguido por tremores que balançaram as paredes do térreo gerou uma grande rachadura em uma das salas de aula. Apesar de laudos apontarem que a estrutura não apresenta riscos, a sala permanece interditada até hoje. A obra, no entanto, deverá ser feita ainda neste ano, graças à disponibilização de R$ 50 mil, oriundos de financiamento do governo do Estado junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). A escola completou 85 anos de existência em 2016.
Segundo a diretora da instituição, Ana Maria de Souza, as intervenções mais urgentes já foram realizadas, a partir de duas verbas de R$ 70 mil, concedidas em outubro e dezembro do ano passado. A maior parte dos repasses foi utilizada nos reparos do telhado, para acabar com as inúmeras goteiras e infiltrações na edificação. Além disso, foram reformados o auditório e os pisos das salas de aula do terceiro andar, muito danificados com a água da chuva. O auditório teve suas janelas de madeira trocadas por estruturas de alumínio, e o piso, de carpete, foi substituído por cerâmica.
Essas, no entanto, foram somente as obras emergenciais. "Ainda falta reformar toda a entrada da escola, a sala da direção e da vice-direção, e pintar tudo. O local com a rachadura também não foi reformado, fará parte da próxima intervenção", pontua Ana Maria.
Nem todas essas reformas poderão ser feitas com os R$ 50 mil disponibilizados. A instituição espera a liberação de mais uma verba, também por financiamento do BID, para assegurar as outras execuções. O valor do repasse e o prazo para que ocorra, porém, ainda não está definido.
Com a interdição de muitas salas devido à rachadura e às infiltrações, o Protásio Alves deixou de abrir 12 turmas neste ano, sendo seis de manhã e seis de tarde. Por isso, o quadro de alunos foi reduzido de 2 mil para 1,6 mil. Com o fim da reforma do telhado, as turmas voltarão a ser oferecidas em 2017.

Escola está sem professores de Física, Língua Portuguesa e Literatura desde o início do ano letivo

A diretora do Protásio Alves está preocupada com a situação de mais de 100 alunos que não têm aulas de Física, Língua Portuguesa ou Literatura desde o início do ano. "Está terminando o ano e não resolvemos esse problema ainda. Temos duas turmas de 1º ano que não tiveram Física, e jovens do 2º e do 3º anos que não tiveram Língua Portuguesa, porque a professora se aposentou, e Literatura, porque a docente está de licença-saúde desde o começo de 2016", relata.
Outros professores dessas disciplinas procuram amenizar a falta de docentes para os estudantes, através de atividades, mas, para Ana Maria, a qualidade não é a mesma. "Já fui até a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) notificar sobre a situação, mas a informação é de que a vaga está aberta, ainda sem interessados", lamenta.
Conforme a Seduc, atualmente há pedidos de reposição de professor para as disciplinas de Língua Portuguesa e Literatura, solicitações feitas em setembro, e de Física, cujo pedido foi encaminhado ontem, uma vez que o docente solicitou aposentadoria. "A contratação ou realocação de professores de outras escolas deve ser feita nos próximos dias", afirma a nota da pasta.