Ulisses Miranda

Lascka produz os cases com bambu

Empreendedor de Porto Alegre lança capas para celular com conceito sustentável

Ulisses Miranda

Lascka produz os cases com bambu

Rafael Ruch, 33 anos, formado em design de interiores pela Criart, técnico em edificações pela Escola Técnica Estadual Parobé e estudante de arquitetura na UniRitter, é o idealizador da Lascka, empresa que vende cases para celular – as famosas capinhas – produzidas artesanalmente e com conceito sustentável. Os valores vão de R$ 69,90 (modelos disponíveis no site) a R$ 99,90 (personalizado).
Rafael Ruch, 33 anos, formado em design de interiores pela Criart, técnico em edificações pela Escola Técnica Estadual Parobé e estudante de arquitetura na UniRitter, é o idealizador da Lascka, empresa que vende cases para celular – as famosas capinhas – produzidas artesanalmente e com conceito sustentável. Os valores vão de R$ 69,90 (modelos disponíveis no site) a R$ 99,90 (personalizado).
O produto tem a traseira de bambu - que pode ser personalizada - e o encaixe de TPU (sigla inglesa para Polímero Termoplástico). “Nossa ideia é, com o tempo, substituir 100% pelo bambu. Devo levar mais uns seis meses testando e desenvolvendo”, avalia. Ele também explica que os primeiros protótipos são de aparelhos da Apple, pela padronização e durabilidade. A Lascka, criada em novembro de 2014, oferece garantia vitalícia e desconto na troca das capinhas (que pode chegar a 60%).
A primeira ideia de Rafael envolvia o design de móveis. Mas, o alto investimento para dar um start no negócio o fez repensar. “A gente chegou a desenhar alguns móveis, mas acabou não indo muito para a frente pelo custo muito alto”, esclarece. Pesquisou maneiras e materiais com viés sustentável e chegou ao bambu. A primeira experiência envolvendo celulares foi com a criação de skins (que é a tampa traseira do aparelho) feitas unicamente de bambu. Os seis primeiros meses foram dedicados a venda desse produto. “A gente vendia para São Paulo, Bahia, Minas Gerais, mas aqui não. Para ter uma ideia, devo ter vendido duas unidades no Rio Grande do Sul. Mas o mercado do RS é fechado para novidades”, analisa Rafael.
Das skins para os cases levou mais meio ano. “Nossos clientes pediam com uma proteção maior. Então a gente estudou vários modelos até chegar numa satisfação de qualidade que pudesse atendê-los”, aponta Rafael, ressaltando a importância do contato com os interessados em adquirir os produtos. Esse contato, aliás, acontece de maneira muito íntima, digamos. A negociação é realizada pelo Whatsapp pessoal de Rafael (51 9243-3413) e no site lascka.com.br é possível ver alguns produtos. “A maioria dos pedidos recebo por whats e boa parte é de fora do Rio Grande do Sul. Hoje em dia tu tens que estar conectado com o cliente. Estar muito próximo”, argumenta.
O designer é o responsável pelo contato e pela manufatura. “É um hobby que está crescendo conforme os clientes vão nos descobrindo. A Lascka está evoluindo, mas ainda não nos deu lucro, é só investimento, porque acreditamos muito no crescimento futuro da empresa”, assegura. Desde que começou, mais de 200 itens, entre cases e skins, aproximadamente, foram comercializados. “Trabalho com pedido, não tenho estoque. A gente tem vendido mais customizado. As pessoas gostam de deixar sua marca no celular. O pessoal quer ter seu nome, o nome de sua empresa”, salienta.
O investimento inicial para o negócio, entre a burocracia e o material necessário, chegou próximo a R$ 3.900,00 - isto porque a estrutura foi montada na casa de Rafael, no bairro Glória, em Porto Alegre. Além dos cases, a Lascka também vende luminárias feitas de bambu. A Arandela custa R$ 290,00, a Tulipa sai por R$ 550,00 e a mini Tulipa pode ser adquirida por R$ 380,00.
Entrevista com Rafael Rusch, fundador da Lascka, que vende cases de madeira para celular, produzidos de forma artesanal e conceito sustentável.
Ulisses Miranda

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