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Medicina e Saúde

- Publicada em 03 de Outubro de 2016 às 18:20

Diagnóstico precoce é melhor forma de cura do câncer

Poderíamos prevenir mais de quatro em cada dez casos com mudanças no estilo de vida, segundo Roithmann

Poderíamos prevenir mais de quatro em cada dez casos com mudanças no estilo de vida, segundo Roithmann


LEONARDO LENSKIJ/DIVULGAÇÃO/JC
O diagnóstico precoce ainda é a melhor forma de cura do câncer, garante o médico Sérgio Roithmann. Ele explica que é possível descobrir cedo os tumores de mama, intestino, colo uterino, pele e próstata através de exames específicos, como mamografia. "Recentemente descobrimos que podemos fazer diagnóstico mais precoce de câncer de pulmão em pessoas de alto risco, como tabagistas mais severos", diz.
O diagnóstico precoce ainda é a melhor forma de cura do câncer, garante o médico Sérgio Roithmann. Ele explica que é possível descobrir cedo os tumores de mama, intestino, colo uterino, pele e próstata através de exames específicos, como mamografia. "Recentemente descobrimos que podemos fazer diagnóstico mais precoce de câncer de pulmão em pessoas de alto risco, como tabagistas mais severos", diz.
No caso de câncer infantil, dados da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica e da Confederação Nacional de Instituições de Apoio e Assistência à Criança e ao Adolescente com Câncer revelam que a doença é a segunda causa de morte na faixa etária entre um e 19 anos, perdendo apenas para acidentes e violência. No entanto, o índice de cura pode chegar a 70% se houver diagnóstico precoce. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), são feitos 12 mil novos diagnósticos de câncer infantil no Brasil a cada ano, com pico de incidência na faixa de quatro a cinco anos e um segundo pico entre 16 e 18 anos. Os tipos mais comuns em crianças são leucemia, tumores no sistema nervoso central e linfomas (câncer dos gânglios linfáticos), geralmente com origem em células que se desenvolveram em estágios iniciais da gestação.
O médico afirma que pesquisas mostram que o risco para o câncer vem de uma combinação de genes, ambiente e muitos aspectos da vida que podem ser controlados. "Poderíamos prevenir mais de quatro em cada 10 casos com mudanças no estilo de vida. A proporção de casos causados pela herança genética é pequena", destaca. Entre os hábitos de prevenção estão não fumar, manter um peso saudável, consumir menos bebida alcoólica, ter uma dieta equilibrada e variada, manter-se ativo, se expor de forma segura ao sol e combater certas infecções (hoje, existe vacina para o HPV, por exemplo).
Para pacientes que já estão em tratamento, como quimioterapia e radioterapia, a orientação do chefe da Oncologia do Hospital Santa Rita, da Santa Casa, Carlos Eugênio Escovar, é que se mantenha o corpo e a mente de forma mais saudável possível. Por isso, uma alimentação variada com frutas e verduras e uma boa hidratação são fundamentais. "As pessoas em tratamento devem evitar gorduras saturadas e alimentos industrializados. O ideal é buscar sempre uma alimentação o mais natural possível", diz o médico, lembrando que, desde a década de 1990, o País, incluindo o Estado, oferece tratamentos de ponta contra o câncer tão eficazes quanto no exterior.
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