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Economia

- Publicada em 27 de Outubro de 2016 às 17:43

População desempregada no País soma 12,022 milhões de pessoas, mostra pesquisa

O Brasil contabilizou 12,022 milhões de desempregados no terceiro trimestre, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo IBGE. O resultado representa alta de 33,9% em relação ao mesmo período de 2015, o equivalente a 3,043 milhões de pessoas a mais em busca de uma vaga. A população ocupada encolheu 2,4% no terceiro trimestre, como consequência do fechamento de 2,255 milhões de postos de trabalho. "A redução na população ocupada é recorde, foi a maior queda na série", afirmou Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE.
O Brasil contabilizou 12,022 milhões de desempregados no terceiro trimestre, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo IBGE. O resultado representa alta de 33,9% em relação ao mesmo período de 2015, o equivalente a 3,043 milhões de pessoas a mais em busca de uma vaga. A população ocupada encolheu 2,4% no terceiro trimestre, como consequência do fechamento de 2,255 milhões de postos de trabalho. "A redução na população ocupada é recorde, foi a maior queda na série", afirmou Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE.
A taxa de desemprego só não aumentou mais porque a população inativa cresceu 1,9%, o que significa que 1,205 milhão de pessoas optaram por deixar a força de trabalho em vez de procurar emprego. A taxa de desocupação no País ficou em 11,8% no terceiro trimestre de 2016, o maior patamar já registrado pela série histórica da Pnad Contínua. Em igual período do ano passado, a taxa estava em 8,9%.
A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.015,00 no terceiro trimestre, queda de 2,1% em relação ao mesmo período de 2015. A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 176,8 bilhões no terceiro trimestre, ficando 3,8% abaixo na comparação com o período no ano passado.
A indústria fechou 1,301 milhão de postos de trabalho no período de um ano. O montante representa uma redução de 10,1% no total de ocupados no setor no terceiro trimestre ante o mesmo período de 2015. "A indústria já devia estar ligando as turbinas para atender às demandas do fim do ano. Isso não aconteceu", lembrou Azeredo. O setor demitiu funcionários mesmo na comparação com o segundo trimestre de 2016: foram 84 mil vagas fechadas, queda de 0,7% no total de ocupados na atividade.
O segmento de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas - que tem relação direta com prestação de serviços ao setor industrial - demitiu outras 977 mil pessoas no período de um ano, um corte de 9,3% das vagas no terceiro trimestre em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
A construção dispensou 171 mil trabalhadores, queda de 2,3% no total ocupado ante o terceiro trimestre de 2015, enquanto o comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas dispensou 501 mil funcionários (-2,8% no pessoal ocupado). O segmento de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura demitiu 442 mil pessoas, recuo de 4,7% na ocupação.
Na direção oposta, houve aumento no número de empregados em transporte, armazenagem e correio (220 mil vagas, avanço de 5,2% no total de ocupados no ramo); alojamento e alimentação (345 mil a mais, alta de 8%); administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (306 mil, alta de 2%); outros serviços (97 mil trabalhadores a mais, aumento de 2,3%); e serviços domésticos (168 mil a mais, crescimento de 2,8%).
 
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