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Economia

- Publicada em 26 de Outubro de 2016 às 10:40

Custo da Construção em Porto Alegre acelera em outubro

No geral, o índice calculado no mês ficou em 0,17%, mostrando desaceleração

No geral, o índice calculado no mês ficou em 0,17%, mostrando desaceleração


jonathan heckler/jc
Agência Estado
O Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M) de Porto Alegre acelerou de 0,25% em setembro para 1,21% em outubro. No geral, o índice calculado no mês ficou em 0,17%, mostrando desaceleração ante a alta de 0,37% registrada no mês anterior. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (26) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
O Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M) de Porto Alegre acelerou de 0,25% em setembro para 1,21% em outubro. No geral, o índice calculado no mês ficou em 0,17%, mostrando desaceleração ante a alta de 0,37% registrada no mês anterior. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (26) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
O grupo Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação positiva de 0,03% neste mês, após o avanço de 0,16% apurado na leitura de setembro. Dentro deste grupo, o item relativo a Materiais e Equipamentos registrou variação de 0,02%. No mês anterior essa taxa havia sido de 0,25%. A parcela relativa a serviços passou de uma taxa de -0,15% em setembro para 0,07% em outubro.
O índice referente à Mão de Obra registrou variação de 0,30%, por influência da primeira parcela de reajustes salariais em Brasília e Porto Alegre e da segunda parcela em São Paulo. No mês anterior, havia sido 0,55%.
Das sete capitais analisadas, quatro registraram desaceleração em suas taxas de variação em setembro ante setembro: Brasília (2,52% para 0,04%), Belo Horizonte (0,08% para -0,01%), Recife (0,03% para -0,11%) e São Paulo (0,20% para 0,12%). Em contrapartida, além de Porto Alegre, apresentaram aceleração nas taxas as cidades de Salvador (-0,10% para -0,03%) e Rio de Janeiro (-0,08% para -0,07%).

Confiança da Construção sobe 0,1 ponto

O Índice de Confiança da Construção (ICST), também medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 0,1 pontos, entre setembro e outubro, alcançando 74,7 pontos. O resultado marca a quarta alta consecutiva do indicador, o que mantém a tendência de lento avanço iniciada em março, mesmo que a elevação desse mesmo não seja estatisticamente significativo, informou a FGV.
A instituição ainda ressalta que a alta no indicador se deve "exclusivamente" à melhora nas expectativas. O Índice de Expectativas (IE-CST) marcou 85,4 pontos em outubro, ficando 0,6 ponto acima de setembro. A contribuição mais forte para esse avanço veio do quesito que mede as perspectivas para a demanda nos três meses seguintes, com uma variação de 1,1 ponto na margem.
O Índice da Situação Atual (ISA-CST) caiu 0,3 ponto em outubro, alcançando 64,5 pontos, após quatro meses de alta. Dois indicadores influenciaram esse movimento de baixa, com quedas quase idênticas: o que mede a situação atual dos negócios e o da situação atual da carteira de contratos.
Dessa maneira, a diferença entre o ISA-CST e o IE-CST aumentou para 20,9 pontos, um recorde na série histórica. "Este quadro deve permanecer por algum tempo, uma vez que as expectativas estão sendo alimentadas por notícias que ainda não se efetivaram, ou ainda, que não determinaram o início de um novo ciclo de crescimento. Em outubro, o porcentual de empresas prevendo redução do total de pessoal ocupado voltou a crescer, interrompendo a melhora observada desde abril do indicador de mão de obra prevista nos três meses seguintes", afirmou, em nota, a coordenadora de Projetos da Construção da FGV/IBRE, Ana Maria Castelo.
O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) do setor ficou em 64,9% em setembro, 0,1 ponto porcentual acima do resultado de setembro, sinalizando relativa estabilização do nível de atividade.
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