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Economia

- Publicada em 23 de Outubro de 2016 às 16:58

Estados têm interesse em privatizar saneamento

A presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes), Maria Silvia Bastos Marques, disse, na sexta-feira, que pelo menos 15 estados já manifestaram interesse no programa de privatização de empresas de saneamento do banco, cujas condições devem ser anunciadas em duas semanas. "Acredito que pelo menos 2/3 dos estados vão participar", disse ela em entrevista após palestra, na qual falou que "entre 15 e 18" estados já demonstraram interesse.
A presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes), Maria Silvia Bastos Marques, disse, na sexta-feira, que pelo menos 15 estados já manifestaram interesse no programa de privatização de empresas de saneamento do banco, cujas condições devem ser anunciadas em duas semanas. "Acredito que pelo menos 2/3 dos estados vão participar", disse ela em entrevista após palestra, na qual falou que "entre 15 e 18" estados já demonstraram interesse.
Maria Silvia não quis, porém, adiantar os nomes dos interessados, alegando que é preciso ainda ter uma manifestação formal. Até agora, o único que anunciou seu interesse publicamente foi o Rio de Janeiro
O programa de privatização do saneamento é uma das prioridades da gestão de Maria Silvia e tem como objetivo fomentar a universalização do atendimento de água e esgoto nos estados que serão apoiados pelo banco. "Quanto mais eu conheço dados do setor, mais envergonhada eu fico", afirmou a presidente do Bndes, citando como exemplo o fato de o Brasil ser o 112º colocado em uma lista de 200 países referente ao atendimento de água e esgoto.
Segundo ela, detalhes do programa serão anunciados em duas semanas.
Maria Silvia disse que os dados de desembolsos do Bndes, divulgados na quinta-feira, que mostraram queda de 34% em 2016, refletem a retração econômica, mas já há sinais de desaceleração da queda. "A boa notícia é que a taxa de queda começa a diminuir", comentou, completando que o movimento já indica possibilidade de recuperação da economia para 2017.
Questionada sobre a possibilidade de 2016 fechar com o menor volume de desembolsos desde 2008, ela disse que o banco não tem uma meta. "Essa é a diferença com relação ao governo anterior", afirmou, citando os aportes feitos pelo Tesouro no Bndes para ampliar a presença do banco.
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