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Mercado de Capitais

- Publicada em 17 de Outubro de 2016 às 20:10

Bolsa atinge maior nível desde janeiro de 2013

A Bovespa voltou a se mostrar atrativa para o investidor estrangeiro e subiu 1,50% ontem, atingindo a marca de 62.696 pontos, maior patamar desde 3 de janeiro de 2013 (63.312 pontos). Com o resultado de ontem, o Ibovespa acumula altas de 7,42% em outubro e de 44,63% em 2016. O volume do dia somou R$ 11,822 bilhões.
A Bovespa voltou a se mostrar atrativa para o investidor estrangeiro e subiu 1,50% ontem, atingindo a marca de 62.696 pontos, maior patamar desde 3 de janeiro de 2013 (63.312 pontos). Com o resultado de ontem, o Ibovespa acumula altas de 7,42% em outubro e de 44,63% em 2016. O volume do dia somou R$ 11,822 bilhões.
A alta foi atribuída à continuidade de um movimento observado desde o início do mês, de restabelecimento do fluxo estrangeiro na bolsa. Os motivos para esse retorno do investidor são diversos, mas analistas ressaltam fatores de maior previsibilidade do cenário brasileiro e a expectativa de corte de juros nesta semana.
A proximidade da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) foi outro fator apontado por operadores para justificar o maior apetite por ações. Com a inflação em clara desaceleração há algum tempo, a aposta de corte na taxa Selic é unânime no mercado futuro de juros. Em uma primeira leitura, a queda de juros reduz a rentabilidade das aplicações em renda fixa, aumentando a atratividade da renda variável. O afrouxamento monetário também sinaliza maior incentivo ao aquecimento econômico, com benefício direto nos resultados corporativos.
No mercado à vista, o dólar negociado no balcão terminou em alta de 0,26%, aos R$ 3,2109. De acordo com dados registrados na BM&FBovespa, o volume de negócios somou US$ 590,487 milhões. Já no segmento futuro, o contrato para novembro encerrou o dia com queda de 0,08%, aos R$ 3,2125, com giro de US$ 9,844 bilhões.
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Cade aprofundará análise sobre a fusão entre BM&FBovespa e Cetip

A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) publicou, no Diário Oficial da União (DOU) de ontem, despacho em que declara complexo o ato de concentração envolvendo a operação de combinação de negócios entre BM&FBovespa e Cetip. Essa decisão do Cade já havia sido divulgada na semana passada pela BM&FBovespa.
Por meio do despacho, a Superintendência-Geral determina a realização de novas diligências, para aprofundar a análise da operação. Dentre elas, o Departamento de Estudos Econômicos do Cade deve analisar as eficiências decorrentes da operação. Além disso, a Superintendência quer informações adicionais sobre as condições de entrada nos mercados analisados e sobre as regras de governança da companhia resultante da operação.
Em abril, a BM&FBovespa e a Cetip confirmaram que pretendem unir suas atividades. A união das companhias criará uma companhia de mais de R$ 40 bilhões em valor de mercado e que reunirá o mercado de renda fixa e variável no Brasil. "As administrações das companhias enfatizam que esta combinação de talentos e forças representará um marco sem paralelo nos mercados financeiro e de capitais brasileiros, a partir da criação de uma empresa de infraestrutura de mercado de classe mundial, com grande importância sistêmica, preparada para competir em um mercado global cada vez mais sofisticado e desafiador, aumentando a segurança, a solidez e a eficiência do mercado brasileiro", escreveram as empresas em fato relevante divulgado em abril.