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Economia

- Publicada em 17 de Outubro de 2016 às 17:52

Apenas três em cada 10 lojistas vão investir no Natal

Com expectativas pouco otimistas para as vendas de fim de ano, os comerciantes brasileiros vão evitar novas contratações e farão poucos investimentos para o período natalino. Segundo pesquisa realizada em todas as capitais e no Interior pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) somente três em cada 10 comerciantes (27,9%) pretendem investir em seus estabelecimentos para o Natal - no ano passado, o percentual era de 32,8%. Os que garantem que não farão investimentos somam 65,4% dos varejistas consultados. A intenção de realizar novas contratações, incluindo mão de obra temporária, também é pequena: apenas 13,9% disseram que irão aumentar o quadro de funcionários no período. A maioria (84,8%) não contratou nem pretende contratar mão de obra extra. Na média, os comerciantes entrevistados projetam uma queda de 1,8% no volume de vendas para o fim deste ano na comparação com o mesmo período de 2015.
Com expectativas pouco otimistas para as vendas de fim de ano, os comerciantes brasileiros vão evitar novas contratações e farão poucos investimentos para o período natalino. Segundo pesquisa realizada em todas as capitais e no Interior pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) somente três em cada 10 comerciantes (27,9%) pretendem investir em seus estabelecimentos para o Natal - no ano passado, o percentual era de 32,8%. Os que garantem que não farão investimentos somam 65,4% dos varejistas consultados. A intenção de realizar novas contratações, incluindo mão de obra temporária, também é pequena: apenas 13,9% disseram que irão aumentar o quadro de funcionários no período. A maioria (84,8%) não contratou nem pretende contratar mão de obra extra. Na média, os comerciantes entrevistados projetam uma queda de 1,8% no volume de vendas para o fim deste ano na comparação com o mesmo período de 2015.
Quatro em cada 10 comerciantes (37,3%) acreditam que as vendas de final de ano serão iguais às de 2015, período em que o País já enfrentava os efeitos da crise econômica. Os que acreditam em vendas mais fracas representam 28% dos consultados, enquanto os otimistas somam 23,6% da amostra. Um em cada 10 comerciantes (11,7%) demitiu algum funcionário nos últimos três meses, sendo que mais da metade desses varejistas (52,3%) tomou a decisão dada a necessidade de reduzir a folha de pagamento da empresa, ainda que precisasse do funcionário.
Para os economistas do SPC Brasil, a baixa intenção de investimentos para atender à demanda típica do Natal é reflexo direto do desânimo e da baixa confiança provocada pelos resultados ruins da economia nos últimos anos. "Os empresários sabem que os efeitos da recessão impactam diretamente o bolso dos consumidores. Com a economia ainda fragilizada pela inflação alta, pela diminuição dos postos de trabalho e pela queda no poder de compra das famílias, o comércio varejista não espera uma reação muito positiva nas vendas deste Natal. Os consumidores tenderão a frear os gastos, possivelmente comprando presentes mais baratos, e provavelmente presenteando menos pessoas", explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.
 
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